Santos perde parte de Ganso e presidente diz que nada muda

O clube se recusou a comprar 10% dos direitos econômicos de Ganso.

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O presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro afirmou nesta terça-feira que a relação entre Santos e Ganso não vai mudar após o clube se recusar a comprar os 10% dos direitos econômicos de Paulo Henrique Ganso, que pertencem ao próprio jogador.

A oferta foi feita pelo grupo DIS, desafeto da diretoria santista, detentor de 45% dos direitos do meia. Assim, abre-se caminho para o fundo de investimento comprar esses outros 10% e passar a ter a maioria dos direitos econômicos do meia --o Santos tem 45%.

"Não muda rigorosamente nada. O atleta tem contrato até 2015 e ambos se comprometem estar juntos até o final do contrato", disse o presidente Luis Alvaro durante entrevista coletiva.

"Só terá expressão de valor se a multa contratual for paga", acrescentou.

De acordo com o dirigente, a oferta foi uma maneira do fundo de investimento compensar não ter aceitado o projeto apresentado pelo Santos ao jogador em 2010.

"[Na época], os procuradores do Paulo Henrique encerraram as negociações. O contrato dele ficou defasado em termos de grana. Gerou um prejuízo na conta corrente dele. O projeto apresentado ao Ganso era nos mesmos moldes do projeto do Neymar".

Luis Álvaro afirmou também que o Santos ainda não recebeu uma proposta oficial pelo jogador

"Nunca apareceu proposta pelo Paulo Henrique. Não chegou nenhuma proposta nas minhas mãos. As notícias eram plantadas às vésperas de jogos importantes", declarou o dirigente citando a declaração de Ganso às vésperas da estreia do clube no Mundial da Fifa.

Na época, Ganso anunciou que o DIS, fundo de investimento do Grupo Sondas, adquiriu 10% dos seus direitos.

No entanto, o jogador voltou atrás quando retornou do Japão e disse que ainda não tinha negociado seus direitos com o DIS.

O Santos tenta, desde agosto de 2010, renovar o contrato de seu camisa 10 em termos parecidos aos que foram aceitos pelo atacante Neymar. As conversas, porém, pouco evoluíram, e aumentaram as rusgas entre o clube e o grupo de investidores.

A multa rescisória de Ganso está avaliada em 50 milhões de euros (R$ 120 milhões).

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