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Sampaoli busca segundo título da Sul-Americana com Atlético-MG

Jorge Sampaoli busca redenção na final da Sul-Americana. Relembre a trajetória do técnico argentino e sua busca por estabilidade e títulos.

Jorge Sampaoli | Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
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Em uma trajetória marcada por turbulências, o argentino Jorge Sampaoli encontrou no Atlético Mineiro um raro ponto de estabilidade. Na última década, o clube mineiro foi o único em que o técnico — agora em busca de redenção na final da Copa Sul-Americana — conquistou um título.

Aos 65 anos, fã de rock em espanhol, tatuado e defensor convicto do futebol ofensivo, Sampaoli soma apenas um troféu nesse período: o Campeonato Mineiro de 2020.

Em outras equipes, sua passagem ficou marcada por conflitos dentro e fora de campo, muitas vezes impulsionados por seu temperamento explosivo. Com a lembrança daquele título ainda viva, ele voltou ao Atlético em setembro, conduzindo o time que enfrentará o Lanús na final da Sul-Americana.

“O torcedor do Galo tem um sentir muito semelhante ao meu”, afirmou em uma mistura de português e espanhol ao ser apresentado.

Inquieto à beira do gramado, sempre gesticulando e caminhando de um lado para o outro, o treinador terá no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, a chance de se desvencilhar das frustrações recentes acumuladas na seleção argentina e em clubes da Espanha, Brasil e França.

Como Nietzsche
Se vencer o confronto contra o rival argentino, será a segunda Sul-Americana de Sampaoli — a primeira foi conquistada com a Universidad de Chile em 2011. O título o impulsionou ao comando da seleção chilena, com a qual levantou a Copa América de 2015.

Mas, embora o estilo desse discípulo de Marcelo Bielsa tenha ganhado força no continente e na Europa após esses sucessos, sua trajetória perdeu brilho nos últimos dez anos.

Do Sevilla, sua primeira experiência no futebol europeu, saiu abruptamente em 2017 para assumir a Argentina de Lionel Messi rumo à Copa do Mundo de 2018. A saída repentina foi vista pelo clube espanhol como uma “falta de respeito”, já que o treinador ainda tinha contrato vigente.

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