Saiba o fator pesa contra Jorge Jesus para comandar a Seleção Brasileira

Além de Jorge Jesus, Carlo Ancelotti é outro nome cotado para assumir o comando da Seleção Brasileira

Um fator pesa negativamente sobre Jorge Jesus para comandar a Seleção Brasileira | OZAN KOSE / AFP
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É do conhecimento geral que o sonho do técnico Jorge Jesus é comandar a Seleção Brasileira. Mas a Confederação Brasileira de Futebol ainda não está convencida de que ele é a escolha certa para o cargo. O motivo é justamente o forte temperamento que preocupa a alta cúpula da CBF.

Carlo Ancelotti, outro nome cotado para o cargo, recusou os convites da Seleção Brasileira mais de uma vez e recentemente afirmou que vai renovar contrato para mais uma temporada do Real Madrid. Fora os dois, nenhum outro técnico foi abordado formalmente para discutir a vaga em aberto desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Qatar, em dezembro passado. 

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ainda deseja tentar contratar o treinador italiano, mas ao mesmo tempo estão sendo discutidas outras opções internamente pelos responsáveis pela seleção, incluindo o português Jorge Jesus.

Jesus é um nome que agrada tecnicamente à CBF. Existem até pessoas que frequentam a sede da entidade, no Rio de Janeiro, e defendem a contratação do português. Todavia, as informações obtidas pela direção da Confederação são de que ele é bastante temperamental e difícil de lidar no dia a dia. Os responsáveis pela Seleção, por outro lado, estão buscando um técnico com perfil agregador e que não traga problemas. 

A avaliação interna da Confederação Brasileira de Futebol é que o trabalho de Tite à frente da Seleção Brasileira foi positivo, e a intenção é contratar um sucessor com perfil semelhante, alguém que possa unir o grupo e evitar conflitos internos, inclusive com os dirigentes. E isso não é algo que se pode esperar de Jorge Jesus.

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A situação é semelhante à de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, que não é bem visto na CBF devido aos episódios em que se excedeu à beira do campo e acumulou advertências, cartões e expulsões. Algo que pode favorecer Jesus é o fato de ele estar disponível no mercado, uma vez que anunciou sua saída do Fenerbahçe, da Turquia, no último domingo (11), logo após conquistar a copa local. Em uma entrevista após a vitória por 2 a 0 sobre o Istanbul Basaksehir, ele mencionou que estava deixando o clube turco para realizar um sonho.

Pessoas próximas ao treinador chegaram a afirmar que ele sempre teve o objetivo de comandar uma seleção de prestígio internacional ou dirigir uma equipe de elite na Europa. Atualmente, a primeira opção parece ser a mais viável, com o Brasil despontando como a escolha mais provável devido ao cenário de incerteza.

Internamente, a CBF ainda não definiu um "plano B", já que Ancelotti está cada vez mais longe de ser o novo técnico. Fernando Diniz tem uma boa aceitação, mas a queda de desempenho do Fluminense nos últimos jogos levanta dúvidas sobre a escolha desse treinador. Outro nome com sua "legião de seguidores", mas sem consenso, é Dorival Júnior. Pessoas importantes dentro da entidade máxima do futebol brasileiro acreditam que as equipes dirigidas por ele não se saem bem em jogos decisivos. Isso representa um grande obstáculo, uma vez

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