Rumo ao tetra! Flamengo chega ao Carioca-2022 em busca de título inédito

Equipe comandada por Paulo Sousa pode alcançar sonho que astros como Zizinho, Evaristo, Zico e Petkovic não conseguiram no Estadual

Flamengo | Alexandre Vidal/Flamengo
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O esquadrão capitaneado por Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta chega à edição do Campeonato Carioca de 2022 com a expectativa de fazer história. Os comandados de Paulo Sousa podem levar o Rubro-Negro ao seu primeiro tetracampeonato na histórias competição. Com grandes campanhas nas edições anteriores, a equipe da Gávea chega como uma das favoritas ao título.

Porém, os rubro-negros lidam com uma "sina" quando se trata desta busca por ampliar hegemonia. Em outras seis vezes, o Flamengo alcançou o tricampeonato carioca e ostentava o posto de favorito ao tetra. Contudo, os tropeços fizeram o sonho escapar. O LANCE! faz um panorama dos "tris" e mostra as gerações do Rubro-Negro que "bateram" na trave.

LANCE! faz um panorama dos "tris" e mostra as gerações do Rubro-Negro que "bateram" na trave (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

1945: FLAMENGO NÃO CONTÉM O "EXPRESSO DA VITÓRIA"

Os flamenguistas tinham enchido os olhos dos seus torcedores no tricampeonato de 1942, 1943 e 1944. Os goleiros Yustrich e Jurandir, o zagueiro Domingos da Guia, os meias Biguá, Jacyr e Bria, além de um setor ofensivo que contava com Zizinho, Pirilo, Perácio e Vevê levaram o Fla ao seu primeiro "tri". Agustín Valido, por sua vez, tinha sido herói da conquista de 1944 ao marcar de cabeça na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco.

Em 1945, rubro-negros chegaram a manter alguns jogadores, como Biguá, Bria, Jaime, Zizinho e Perácio. Mas o "Expresso da Vitória" montado pelo Vasco iniciava sua trajetória de títulos e não deu chances aos adversários. O Flamengo acabou a competição em terceiro lugar.

1956: GOLEADA HISTÓRICA, BOAS VITÓRIAS... MAS TÍTULO ESCAPA

Na década seguinte, veio uma nova oportunidade, quando o Flamengo se tornou o primeiro tricampeão carioca da história do Maracanã. Em 1953, 1954 e 1955, sob o comando de Fleitas Solich, a equipe rendeu até samba de Wilson Baptista (o "Samba Rubro-Negro", que tinha o verso "o Mais Querido tem Rubens, Dequinha e Pavão").

Vestiram o Manto Sagrado o goleiro García, o zagueiro Jordan, o habilidoso meia Evaristo, o ponta Zagallo, além de nomes como Joel, Duca e Babá. O veterano Dida também foi fundamental no título de 1955, ao marcar os quatro gols da vitória por 4 a 1 na decisão contra o America.

Só que, em 1956, o tetra também escapou. Mesmo em um Carioca no qual o Rubro-Negro aplicou a maior goleada da história do Maracanã (um 12 a 2 sobre o São Cristóvão, com quatro gols de Evaristo, quatro de Índio, dois de Joel e Paulinho e Zé Roberto completando o baile), a equipe deixou muitos pontos bobos escaparem. 

Seu sonho ruiu de vez ao amargar uma goleada por 5 a 0 para o Botafogo. O Vasco, renovado e com nomes como Bellini, Coronel, Sabará, Pinga e Vavá, conquistou o título carioca.

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