Rossi foi um dos destaques na vitória do Flamengo sobre o Pyramids, do Egito, na semifinal do Mundial Intercontinental, realizada neste sábado. Com uma defesa importante no primeiro tempo, o goleiro evitou o empate do time egípcio e contribuiu diretamente para a vitória por 2 a 0. Após a partida, ele relembrou momentos de dificuldade nas recentes competições e projetou a difícil final contra o PSG.
Comparação com lances passados
Durante a coletiva, Rossi não escondeu que a defesa contra Mayele, atacante do Pyramids, trouxe à sua mente duas situações da Copa do Mundo de Clubes, onde ele havia sido superado em lances semelhantes. O gol sofrido contra o Chelsea, que resultou em um erro defensivo, e o empate contra o Los Angeles F.C. foram pontos de reflexão para o goleiro, que agora tem uma defesa crucial para celebrar.
"Na minha cabeça, vieram os dois gols que tomamos no Mundial contra o Chelsea, e um gol contra o Los Angeles, que também foi no um contra um. Hoje consegui defender e ajudar o Flamengo a conseguir mais uma vitória e um título", comentou Rossi.
O momento decisivo aconteceu aos 45 minutos do primeiro tempo, quando Mayele, atacante do Pyramids, teve a chance de igualar o placar após passar por Danilo e se encontrar cara a cara com Rossi. O goleiro, com grande agilidade, se esticou e defendeu o chute com o braço, evitando o gol que poderia ter mudado o rumo do jogo. Esse lance se comparou diretamente a situações do Mundial, onde Rossi não teve a mesma sorte, resultando em gols adversários.
Foco no PSG
A confiança do goleiro é palpável quando ele fala sobre a final contra o Paris Saint-Germain, marcada para esta quarta-feira. Para Rossi, a experiência adquirida nos duelos do Mundial de Clubes, especialmente contra gigantes como Chelsea e Bayern de Munique, será fundamental para o Flamengo enfrentar o time francês, campeão europeu. O goleiro enfatiza que, dentro de campo, "são onze contra onze", e o time está preparado para um jogo equilibrado.
"Vai ser um jogo difícil. Obviamente, não tem jogo fácil. Dentro de campo somos onze contra onze. A gente teve experiência no Mundial de enfrentar duas grandes equipes do mundo, o Chelsea e o Bayern, e a gente jogou de igual para igual. Então, a gente tem um grande aprendizado do Mundial, e esperamos que seja da melhor forma."
Rossi também fez questão de frisar a motivação da equipe rubro-negra para a final. Apesar da grandeza do PSG, o goleiro assegura que a pressão não afeta os jogadores, que seguem firmes em sua missão de levar o Flamengo ao lugar mais alto possível no torneio.
"Ninguém nos tira o sono. E vamos tentar deixar o Flamengo no lugar mais alto possível", concluiu Rossi.
A final do Intercontinental, entre Flamengo e PSG, está marcada para quarta-feira, 14h (horário de Brasília), no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. O jogo promete ser uma disputa intensa entre duas potências do futebol mundial, com o Flamengo buscando mais um título internacional para sua história.