O ex-atacante Ronaldo disse durante o encerramento do Seminário Técnico da Fifa, em Florianópolis, que a Copa do Mundo será um ?grande negócio? para o Brasil. Sem citar nomes, ele rebateu críticas - incluindo a do ex-tenista Gustavo Kuerten - de que a competição não deixaria nenhum legado ao País.
?O PIB do Rio Grande do Sul, por exemplo, vai aumentar em R$ 500 milhões por causa do evento. A Copa do Mundo é um grande negócio e irá deixar legado importante. Vamos mostrar isso para essa minoria que é contra o torneio?, afirmou.
Ronaldo ainda disse estar feliz ao ver o gramado do estádio Beira Rio, inaugurado nesta quinta-feira, mas cobrou as chamadas estruturas complementares e defendeu os investimentos públicos na realização da chamadas Fan Fest.
?Fico feliz em ver que o gramado está em excelentes condições, mas não podemos esquecer das estruturas complementares, que são muito importantes.?, disse, voltando a exibir o Estádio Olímpico de Berlim e a estrutura montada para receber a Copa em 2006. ?Uma pequena parte da população vai poder estar nos estádios para ver os jogos. Por isso a Fan Fest era uma oportunidade para que o público participe da festa?.
O secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, falou que o grande avanço dos últimos dias foi a confirmação de Curitiba na Copa. A exemplo de Ronaldo, ele cobrou as obras das estruturas complementares em Porto Alegre e a conclusão de outros estádios. ?Avançamos muito na questão de Curitiba, mas ainda temos problemas e atrasos em outras arenas?, disse. ?Estamos acompanhando os trabalhos de perto, pois o prazo é curto e precisamos ser rápidos?.
Em um discurso rápido, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, destacou que as delegações que foram a Florianópolis deixaram o seminário satisfeitas com o que viram. ?Os serviços e operações de transporte, logística e segurança foram apresentados às delegações?, disse. ?Todos saíram felizes daqui pois perceberam a nossa alegria e seriedade para realizar a competição?.