Os advogados de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, entraram com pelo menos mais um recurso na Justiça paraguaia para tentar colocar os ex-jogadores em liberdade. A ideia é recorrer contra o que os defensores chamam de nulidades do processo que culminou com a prisão preventiva de ambos por porte e uso de documentos paraguaios com conteúdo falso. Informações do Uol.
Primeiro, durante 32 dias, eles cumpriram a prisão preventiva, que pode durar até seis meses, num quartel adaptado para funcionar também como cadeia. No mês passado, seus advogados conseguiram que eles fossem transferidos para o regime de prisão domiciliar num hotel de Assunção. Lá os brasileiros aguardam o desenrolar do processo.
A nova tentativa de recurso foi possível porque no último dia 4 entrou em vigor no Paraguai a "quarentena inteligente". A medida visa o relaxamento progressivo do distanciamento social imposto para combater o avanço do novo coronavírus.
Com a nova configuração, serviços da Justiça paraguaia que estavam suspensos foram retomados. Durante o período mais rigoroso da quarentena só procedimentos considerados urgentes eram possíveis, o que limitou a ação dos advogados dos brasileiros. A a defesa de Ronaldinho e Assis não quis detalhar os recursos, alegando que o sigilo é necessário para preservar sua estratégia.