Fim de novela: o Roma comunicou em seu site oficial nesta terça-feira que rescindiu o contrato de Adriano após chegar a um acordo com o Imperador. O atacante acertou com o clube italiano em maio do ano passado e tinha compromisso assinado até 30 de junho de 2013. Artilheiro do Brasileirão de 2009, o jogador deixa a Itália sem ter feito nenhum gol e agora tem o caminho livre para voltar ao país natal. Flamengo, Corinthians e Palmeiras aparecem como possibilidades.
Com a camisa do Roma, Adriano, de 29 anos, atuou em apenas cinco partidas no Campeonato Italiano (259 minutos), uma da Liga dos Campeões, uma da Copa da Itália e na Supercopa da Itália. Não balançou a rede em nenhum dos oito jogos e não chegou a ser utilizado pelo novo treinador, Vincenzo Montella, que substituiu Claudio Ranieri, demitido no mês passado.
De acordo com a imprensa italiano, Adriano poderá receber até ? 6 milhões (cerca de R$ 14 milhões) pela rescisão. Liberado, o Imperador tem o caminho aberto para retornar ao futebol brasileiro. Três clubes já apareceram como candidatos: Flamengo, Corinthians e Palmeiras.
Torcedor declarado e ídolo do clube rubro-negro, Adriano tem como preferência voltar ao time que o revelou. Mas o nome do jogador não é unanimidade na Gávea. Caso a ala a favor do Imperador não consiga trazê-lo para a equipe de Vanderlei Luxemburgo, a diretoria deve partir atrás de outro "camisa 9" para satisfazer a torcida (em enquete do GLOBOESPORTE.COM, 88% de 76.543 rubro-negros aprovariam a contratação do Imperador). Um dos nomes cotados é o de Luis Fabiano, do Sevilla.
O namoro com o Corinthians começou no final do ano passado, intermediado por Ronaldo. Em janeiro, quando veio passar as festas de fim de ano, Adriao negociou com o Timão, mas não foi liberado pelo Roma, frustrando os planos do amigo Fenômeno.
Recentemente, o técnico Luiz Felipe Scolari passou a ligar frequentemente para o empresário Gilmar Rinaldi, que cuida da carreira do Imperador, para tentar convencer o atacante a jogar no Palmeiras e resolver o problema do Verdão no ataque.