Boca Juniors e River Plate encerram neste sábado, às 18h, no Monumental de Núñez, uma final que definirá gerações de jogadores, torcedores, dirigentes... Haverá o antes e o depois deste 24 de novembro de 2018 – e não adianta você achar que se trata um exagero. Nas ruas de Buenos Aires, o sentimento é de que o medo de perder para o arquirrival é maior até mesmo do que a vontade de ganhar a Taça Libertadores da América.
É fácil dizer que é a maior final envolvendo clubes argentinos na história. Mas há quem pense que estamos diante da maior final da história do futebol de clubes, levando em consideração que todas as demais concorrentes precisem ser analisadas previamente ao acontecimento, e não depois de algum fato épico ou uma virada heróica.
Donos de uma das maiores rivalidades do mundo, Boca e River somam cerca de 70% de toda a torcida da Argentina e há todo o simbolismo de esta ser a última decisão da Libertadores com partidas de ida e volta e a primeira com clubes da Argentina em 58 edições. A partir de 2019, as finais serão em jogo único: a primeira acontecerá em Santiago, no Chile.
O primeiro jogo terminou 2 a 2, na Bombonera, no dia 11. O que significa que novo empate, seja por qualquer placar, levará a decisão para a prorrogação – e, consequentemente, pênaltis. Quem vencer será o campeão.