Ídolo do futebol brasileiro e campeão mundial em 2002, Rivaldo se pronunciou sobre a chegada do italiano Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira. Em publicação nas redes sociais, o ex-jogador reconheceu a qualidade do novo treinador, mas apontou que a escolha por um estrangeiro revela um momento de exceção na história do futebol nacional.
“Sempre preferi que a Seleção fosse comandada por um técnico brasileiro, por questão de identidade. Afinal, todos os nossos cinco títulos foram conquistados com treinadores nacionais”, escreveu.
Escolha inevitável
Apesar da preferência por técnicos brasileiros, Rivaldo reconheceu que a pressão recente por resultados e o desempenho abaixo do esperado forçaram a mudança de rumo.
“Diante dos resultados recentes e da pressão da imprensa e da torcida, a escolha por um estrangeiro acabou sendo inevitável.”
Mesmo assim, o craque de 2002 destacou que Ancelotti é um dos melhores nomes disponíveis no mercado e desejou sucesso à frente da Seleção.
Confiança no trabalho
Rivaldo conhece bem o treinador: foi comandado por Ancelotti no Milan, onde juntos conquistaram a Champions League em 2003. Essa experiência reforça a confiança do brasileiro no potencial do técnico.
“Ancelotti venceu em todos os clubes por onde passou. Assim como Felipão em 2001, ele pode montar uma equipe forte e equilibrada, unindo o melhor do futebol europeu e brasileiro.”
Para Rivaldo, com apoio e tempo de observação, o italiano tem plenas condições de levar o Brasil ao tão aguardado hexa.
Quando estreia Ancelotti?
O técnico italiano tem data marcada para estrear: será no dia 5 de junho, contra o Equador, em Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O segundo compromisso será em casa, no dia 10 de junho, contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo.
A Seleção Brasileira ocupa atualmente o quarto lugar, com 21 pontos. Os seis primeiros se classificam diretamente para a Copa do Mundo, enquanto o sétimo colocado disputa a repescagem. Faltam apenas quatro rodadas para o fim das Eliminatórias.
A missão de Ancelotti começa já com grande responsabilidade: além da adaptação rápida, ele terá pouco tempo para ajustar o elenco e garantir a vaga direta no próximo mundial.