Preocupada com a possibilidade de algum tipo de confusão, a Conmebol convocou representantes da CBF, AFA, Fluminense e Boca Juniors para uma reunião na Barra da Tijuca. O objetivo é evitar a repetição da violência que ocorreu na praia de Copacabana na última quinta-feira, quando torcedores dos dois clubes entraram em confronto. A entidade deseja que todos os envolvidos se unam para apelar pelo fim das hostilidades.
Por sua vez, a Conmebol procura evitar a necessidade de tomar medidas mais drásticas, como realizar a final sem a presença de público. Isso acarretaria em prejuízos significativos e mancharia a reputação do torneio. A partida entre Fluminense e Boca será transmitida para mais de 150 países e contará com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino, e do presidente da UEFA, Aleksander Čeferin.
A reunião não terá a participação de autoridades. A Conmebol busca a cooperação dos clubes e suas respectivas confederações para apelar pelo fim da violência entre os torcedores. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, mantém constante comunicação com o Governador do Rio, Claudio Castro, e o Ministro da Justiça, Flavio Dino.
Dirigentes do Boca Juniors expressam insatisfação com a segurança de seus torcedores no Rio de Janeiro e alegam que a polícia não está providenciando a proteção necessária. Na sexta-feira, os torcedores argentinos planejam uma manifestação na praia de Copacabana.
No período da tarde, os elencos de ambos os clubes farão uma visita ao Maracanã para reconhecimento do gramado antes da partida decisiva. Além disso, haverá coletivas de imprensa com os treinadores e capitães das equipes.
A final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors acontecerá no sábado, às 17h, no Maracanã. Em caso de empate, haverá prorrogação, e persistindo a igualdade, a decisão será decidida por meio de cobranças de pênaltis.