Desde o apito final da decisão do Carioca, vencida pelo Fluminense, uma polêmica se iniciou para saber quem seria o dono da bola do jogo. Ainda no campo, Rafael Moura, que havia feito o gol da vitória tricolor, tentou pegar a bola no momento do apito final, mas teve de entregá-la ao árbitro Marcelo de Lima Henrique, que a levou para casa. O atacante se mostrou contrariado e fez até campanha em rede nacional no "Fantástico".
A empresa que produz as bolas prometeu dar uma a He-Man, mas Marcelo de Lima Henrique - apesar do discurso divergente - resolveu dar de presente aquela que foi usada na decisão ao tricolor durante a festa de premiação dos melhores do Carioca. Rafael Moura, no entanto, não foi ao evento.
Diante da situação, o árbitro foi convidado a ir às Laranjeiras na manhã desta terça para fazer a entrega pessoalmente. Depois de um discurso, Marcelo de Lima Henrique ofereceu a bola com sua assinatura e a data da partida. Rafael Moura, curiosamente, rejeitou a oferta e alegou que a história o deixou desgastado.
- Foi uma iniciativa bacana. Ele é uma pessoa honesta. Rendeu demais esta história, que não deveria render. Fiquei chateado, é só um objeto. Está com nome dele, vou devolver. Ele foi o árbitro da partida, e o Fluminense foi o campeão carioca. Não quero mais.
Depois da recusa inicial, Rafael Moura acabou aceitando depois de certa insistência do árbitro, que disse ter a promessa de receber outra para ele.
- Sério mesmo? Então, obrigado.
Quem também já tem a sua bola personalizada da final do Estadual é o Fluminense. E o clube já a expôs nas Laranjeiras ao lado dos troféus da Taça Guanabara e do Carioca.