A RBR ofereceu uma proposta para o piloto Fernando Alonso em 2008, na época, a empresa era secundária na Fórmula 1, o que levou a recusa do piloto. Mas ele não imaginava que anos depois a RBR seria uma verdadeira máquina de conquistar títulos. Anos após a recusa, o piloto foi questionado sobre se ele se arrependia do que fez.
- Foi uma decisão difícil, uma decisão difícil. Não há dúvidas de que, naquele tempo, saindo da McLaren, eu tinha poucas opções: RBR, Toyota, Renault... E precisei de tempo para fazer a minha escolha. Mas naquela época, a RBR era apenas uma equipe divertida, não era o que se tornou hoje em dia. Era uma equipe divertida, com um bom marketing, mas nada além disso. Então, naquele contexto, eu tomei a decisão lógica - respondeu Alonso, na edição de outubro da revista.
O bicampeão não obteve sucesso em sua segunda passagem pela extinta Renault e chegou à Ferrari em 2010, com a missão de recolocar a tradicional escuderia no caminho da vitória. Mas Alonso também fracassou na tentativa de conquistar com a equipe italiana o tão sonhado terceiro título mundial. Enquanto isso, viu a RBR crescer e se tornar uma potência da categoria, arrebatando os títulos de 2010 a 2013 com o alemão Sebastian Vettel.
Agora, o piloto se vê novamente em um momento de transição da carreira. O seu lugar na Ferrari será ocupado justamente por Vettel, enquanto o retorno à McLaren parece ser a opção mais palpável para 2015. Apesar de ter saído brigado com a equipe inglesa em 2007, por ter ajudado nas investigações que condenaram a escuderia de Woking por espionagem, Alonso foi procurado pelo ex-chefe, Ron Dennis, para comandar o time na temporada que marca a reedição da histórica parceria com a japonesa Honda. No entanto, ainda não há um posicionamento oficial sobre o futuro do espanhol na F-1.
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