Peres Jepchirchir, queniana de 27 anos, não só venceu o Campeonato Mundial de Meia Maratona neste sábado, em Gdynia, na Polônia, como quebrou mais uma vez o recorde mundial da prova. Ela correu os 21km em 1h05min16s, melhorando ainda mais o próprio tempo estabelecido em setembro, em Praga, na República Tcheca (1h05min34s).
A chegada foi acirrada. O pódio foi definido por segundos. A segunda colocação ficou com a alemã Melat Yisak Kejeta, que quebrou o recorde europeu e chegou a apenas dois segundos da campeã: 1h05min18s. A etíope Yalemzerf Yehualaw terminou em terceiro, 1h05min19s. Jepchirchir agora é bicampeã do mundo da meia maratona. A primeira conquista foi em 2016, em Cardiff, no Reino Unido.
- É inacreditável. Meu objetivo era vencer a corrida. Eu não esperava bater o recorde mundial, mas percebi que isso poderia acontecer quando passamos dos 20km. Estava ventando um pouco, mas o percurso foi bom para mim - comemorou Jepchirchir.
O Brasil também marcou presença na Polônia. Andreia Hessel terminou em 76º, anotando o melhor tempo de sua carreira (1h14min41s), e Valdilene Silva finalizou a prova em 94º, com a melhor marca da temporada (1h18min58s).
A Etiópia faturou a medalha de ouro por equipes, seguida por Quênia com a prata e Alemanha com o bronze. O Mundial da Polônia, inicialmente, aconteceria em março, mas por causa da pandemia de coronavírus foi adiado para outubro.
Kiplimo, de Uganda, é campeão entre os homens
Na prova masculina, nem Quênia, nem Etiópia. Quem ficou com o título foi Jacob Kiplimo, de Uganda. Foi o primeiro título do país em mundiais de meia maratona. O atleta de apenas 19 anos anotou a melhor marca da competição, com o tempo de 58min49s. A prata ficou com o queniano Kibiwott Kandie (58min54s), e o bronze com o etíope Amedework Walelegn (59min08s).
O melhor brasileiro em ação foi Gilmar Lopes, que terminou na 75º colocação (1h03min51s). Ederson Pereira finalizou os 21km no 90º lugar (1h04min19s), enquanto Daniel do Nascimento foi o 93º (1h04min27s). Por equipes, o título ficou com Quênia, seguido de Etiópia e Uganda.