O técnico Tite foi vítima de uma tentativa de golpe bancário. Criminosos no Piauí falsificaram documentos do treinador para acessar o aplicativo do FGTS. Usando a identidade do profissional, os golpistas tentaram utilizar os valores da conta do FGTS como garantia para a obtenção de um empréstimo, cujo montante não foi divulgado. Além do caso de Tite, outros jogadores de futebol também enfrentaram situações envolvendo fraudes e crimes financeiros:
Paolo Guerrero
O atleta teve R$ 2,3 milhões retirados indevidamente do seu FGTS e denunciou o crime às autoridades. A denúncia de Guerrero resultou na Operação Fake Agents, deflagrada pela Polícia Federal em maio, que cumpriu seis mandados de busca na região metropolitana de São Paulo.
Os envolvidos na operação serão responsabilizados por crimes como estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa, com penas que podem alcançar até 20 anos de prisão. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha atua há aproximadamente 10 anos.
Ronaldinho Gaúcho
O ex-jogador foi envolvido em uma polêmica em 2020, quando foi preso no Paraguai por usar passaportes falsos. Ele e seu irmão, Assis, foram detidos ao tentar entrar no país com documentos adulterados. A situação gerou grande repercussão internacional, e os dois ficaram em prisão domiciliar por meses até serem liberados.
Daniel Alves
Embora envolvido em outro tipo de delito, o caso de Daniel Alves é notório. O lateral brasileiro foi preso na Espanha em janeiro de 2023, acusado de agressão sexual. O caso teve grande impacto e levou a uma série de investigações sobre sua conduta. Ele nega as acusações. Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual contra uma jovem em uma balada em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022. Em liberdade condicional, sua defesa continua trabalhando para reverter a sentença, enquanto a vítima segue em busca de justiça pelo crime que sofreu.
Adriano Imperador
O ex-atacante teve seu nome vinculado a investigações de ligação com milícias no Rio de Janeiro, que supostamente usariam sua influência para o tráfico de drogas e atividades ilegais. Embora Adriano sempre tenha negado envolvimento, a polêmica trouxe à tona discussões sobre a influência de atletas em atividades criminosas no Brasil.
Thiago Neves
Em 2020, o jogador se envolveu em uma confusão judicial quando foi acusado de participar de um esquema de pirâmide financeira. Ele foi citado em uma ação na Justiça após divulgar a suposta empresa para amigos e colegas de futebol, que posteriormente relataram prejuízos. Embora negue ter envolvimento direto na fraude, o caso colocou em evidência os riscos de associação a empresas fraudulentas.
Esses exemplos mostram que figuras do esporte de alto nível frequentemente se veem em situações delicadas, seja por crimes financeiros ou acusações criminais, gerando grande repercussão e investigações legais.