Tite dá uma de “psicólogo” e tenta diminuir pressão dos jogadores

Por mais que o jogador seja experiente e tenha enfrentado situação semelhante, esse sentimento não é fácil de ser controlado

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A poucas horas do jogo contra o Figueirense, que pode garantir o título brasileiro de 2011 de forma antecipada, os jogadores do Corinthians não escondem a ansiedade. Nervosismo, inquietude e até uma certa preocupação atingem desde os novatos até os atletas com um currículo mais extenso. Por mais que o jogador seja experiente e tenha enfrentado situação semelhante, esse sentimento não é fácil de ser controlado.

Com sete títulos na carreira e depois de ter disputado pouco mais de uma dezena de títulos, Tite deixa um pouco a tática do campo de lado e trabalha o lado emocional dos seus jogadores. Sem ter a pretensão de ser um psicólogo, o treinador utiliza a simplicidade na hora de aconselhar o grupo.

- O lado emocional do jogador está sendo trabalhado no dia a dia, mas nesse momento falo para eles ficarem perto das pessoas que os querem bem. Assim ficarão bem. Vão olhar a namorada, a mulher, os filhos. Assistam a filmes juntos, curtam tudo isso perto de pessoas que tragam o bom sentimento - declarou o treinador.

Campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes em 2006 pelo Internacional, Alex já vivenciou situações tensas antes de decidir títulos importantes, mas a cada vez que isso se repete o sentimento de ansiedade reaparece.

- Claro que existe nervosismo. Queremos que tudo acabe logo, porque passamos por um estresse emocional muito grande. Temos uma vantagem considerável e a partir do momento que o time está na frente, tem que fazer a parte bem feita porque assim ninguém vai conseguir tirar o titulo. Estamos no caminho certo - avisou Alex.

Para enfrentar situações como a deste domingo, quando o Corinthians terá pela frente o difícil time do Figueirense, às 17h em Florianópolis, com a chance de voltar para São Paulo com a faixa de campeão, o treinador aumenta sua exigência.

- Os jogadores devem estar preparados e terem um equilíbrio tático, técnico e emocional - comentou o treinador.

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