Em busca da recuperação de parte do investimento feito – uma quantia de 222 milhões de euros para adquirir o jogador brasileiro –, o PSG assegurou que não consideraria a venda de Neymar por menos de 150 milhões de euros (aproximadamente R$ 800 milhões, de acordo com a taxa de câmbio atual). No entanto, o clube parisiense também está aberto a discutir a possibilidade de um empréstimo com obrigação de compra em 2024, visando economizar uma parcela substancial do segundo maior salário dentro do elenco, conforme relatado pelo jornal espanhol AS.
Presentemente, o número 10 da equipe tem seu valor de mercado avaliado em 60 milhões de euros (cerca de R$ 320 milhões) de acordo com o Transfermarkt. Ademais, Neymar recebe aproximadamente 40 milhões de euros (R$ 216 milhões) por ano, o que o faria renunciar a seu vultoso salário, uma vez que nenhum clube europeu parece disposto a pagar essa quantia.
Entre os clubes que monitoram a situação de Neymar junto ao Paris Saint-Germain encontra-se o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Conforme informações do jornal francês L'Équipe, a equipe dirigida por Jorge Jesus, ex-técnico do Flamengo, estaria disposta a fazer um investimento substancial para trazer o atacante brasileiro para jogar em território saudita.
De acordo com a reportagem, o clube árabe pretende oferecer um salário anual de 80 milhões de euros (cerca de R$ 430 milhões), praticamente o dobro do que o craque recebe atualmente na França.
Com recursos financeiros consideráveis à sua disposição, o Al-Hilal está empenhado em encontrar meios para arcar com o valor de Neymar e tê-lo como parte de seu plantel. É importante lembrar que, mesmo antes de o atacante anunciar sua intenção de deixar o PSG neste verão, representantes do clube saudita já estavam em contato com os agentes do craque.
Uma possibilidade viável seria uma venda para um clube árabe, seguida de um empréstimo ao Barcelona. O retorno à Espanha é um desejo de Neymar, mas ele enfrenta resistência no clube catalão, principalmente do técnico Xavi, com quem jogou anteriormente. Outra opção seria uma negociação com outra liga de alto nível, especialmente a Premier League inglesa. Isso representaria uma espécie de nova oportunidade de reabilitação para Neymar, que, aos 31 anos, está enfrentando um período de menor destaque após uma Copa do Mundo decepcionante. Diversos clubes estão considerando essa possibilidade.
Mesmo estando em um estágio de declínio em sua carreira, o atacante descarta a possibilidade de retornar ao Brasil no curto prazo, devido aos valores que recebe. Essa possibilidade só seria considerada após um novo ciclo na Europa ou em mercados de maior receita. Mesmo a mudança para a Major League Soccer (MLS) nos Estados Unidos exigiria um projeto que não desequilibrasse a competitividade entre os times do país.
Por exemplo, Neymar não poderia se transferir para o Inter Miami de Messi, já que a MLS não permitiria tal operação. A mesma lógica se aplicaria às equipes da Arábia Saudita, que também aderem a esse tipo de fair play. Qualquer movimento para um clube desse país também teria que preservar o equilíbrio competitivo.