Projeto alcança crianças e jovens sem recursos

Para fazer com que mais crianças e adolescentes tenham a possibilidade de conseguir êxitos como o da judoca Sarah Menezes

Projeto Fábrica de Campeões | Jornal Meio Norte
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Sarah Menezes, Fabrício Alves, Fabieldo Torres, entre tantos outros atletas, são grandes nomes do judô piauiense que saíram de pequenas escolas de incentivo ao esporte. Escolas que desenvolveram e ainda hoje desenvolvem inúmeros projetos voltados para a prática e avanço do judô no Piauí. Aqui em Teresina, o projeto ?Fábrica de Campeões? faz parte desta realidade e é desenvolvido com crianças e adolescentes de toda a capital.

O projeto surgiu no Estádio Albertão há uns 10 anos e desde então tem como objetivo promover a prática do esporte mais intenso no estado, tirando meninos da ociosidade e ajudando na formação do cidadão. ?Foi com esta finalidade que resolvemos dar continuidade a uma luta que iniciou há 10 anos e hoje já é uma realidade?, declara o professor de judô e criador do projeto, Vicente Ferreira.

O nome bem criativo para a atividade realizada com os alunos veio depois de uma pregação evangélica cujo tema era fábrica de campeões. Vicente esclarece que a ideia a ser passada é sobre aquele campeão na vida - aquele que venha passar no vestibular um dia ou conseguir um bom emprego - não somente aquele campeão primeiro lugar de um pódio.

Apesar das dificuldades encontradas com a falta de patrocínio para viagens e estrutura, espaços pequenos, tatames e quimonos velhos, o projeto Fábrica de Campeões hoje vigora no Espaço Hip Hop, no Bairro Parque Piauí e na igreja do Nazareno, na Avenida Miguel Rosa. Ele conta com quatro turmas nas duas unidades, totalizando 120 alunos.

Para Vicente Ferreira essa atividade é mais que uma oportunidade para esses alunos. ?Nós temos treinamento e judô de qualidade, profissionais capacitados para ensinar, que dedicam todo amor e carinho ao trabalho, por isso esse projeto é uma grande chance para esses alunos?, acrescenta.

É assim que também pensa o pai dos meninos Vitório Augusto, de 9 anos, e Vitor Daniel, de 11 anos. Segundo Fábio Santos da Silva, coletor, que morava na Vila Jerusalém, um dos bairros mais perigosos da capital, dar a oportunidade aos filhos de se ocupar com alguma atividade foi um sonho. ?Eles adoram participar das aulas, por isso nunca deixo de trazê-los. Quero vê-los crescer na modalidade e se tornarem grandes atletas?, exclama o pai dos meninos.

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