Presidente do Timão pediu prisão de torcedores. 13 foram detidos

Segundo a delegada e diretora do DHPP, Elizabete Sato, a ação foi um pedido do presidente do clube, Mário Gobbi

Mário Gobbi exigiu que os responsáveis fossem punidos | Reginaldo Castro/Gazeta Press
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A detenção na manhã desta quinta-feira de 13 suspeitos de terem invadido o centro de treinamento do Corinthians no início do mês foi um pedido da própria diretoria do clube. Segundo a delegada e diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Elizabete Sato, a ação foi um pedido do presidente do clube, Mário Gobbi.

?Todo esse trabalho foi desencadeado após uma petição do presidente do Corinthians, que solicitou ao delegado-geral que a nossa delegacia, o Decradi [Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância] e o DHPP, fizessem a investigação com extrema transparência, em razão da invasão ao CT do Corinthians. Então, nós instauramos inquérito policial, que resultou em 11 mandados de busca e de prisões?, disse Sato. ?Nessa madrugada procedemos esse trabalho, todos foram cumpridos e já teve apreensão por arma ilegal e a prisão de pelo menos dois integrantes que foram identificados pela invasão?, completou a delegada.

Os suspeitos foram identificados com base no circuito interno do local. Ao todo, são seis mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, que estão sendo direcionados às sedes das três maiores torcidas do Corinthians: Gaviões da Fiel, Camisa 12 e Pavilhão 9.

Das pessoas levadas para averiguação, nove são da Camisa 12, uma da Pavilhão e três da Gaviões. Um dos integrantes foi preso por porte ilegal de um revólver calibre 38. Já um outro detido é um dos 12 torcedores que ficaram presos na Bolívia no ano passado por conta da morte do menino Kevin Espada durante a estreia do time na Libertadores.

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