Presidente do Bayern mostra indignação com sentença a Breno

Zagueiro brasileiro foi considerado culpado pelo incêndio em sua casa e condenado a três anos e nove meses de prisão.

Breno durante o julgamento | Reprodução
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O presidente do Bayern, Uli Hoeness, mostrou perplexidade pela sentença de três anos e nove meses dada ao zagueiro Breno, considerado culpado pelo incêndio ocorrido em setembro de 2011 na casa do jogador. O dirigente e ex-atacante do clube de Munique (e da seleção alemão campeão mundial em 1974) teme que a decisão da Justiça abrevie a carreira do defensor brasileiro.

- Não sei sei se é preciso realmente fazer uma distinção entre um pedreiro, que pode continuar com sua profissão quando sair novamente, e um jovem futebolista, que não pode fazer absolutamente nada além de jogar futebol ? ressaltou Hoeness ao "Bild", lembrando a questão da difícil ressocialização de ex-detentos.

O presidente do Bayern reforçou sua indignação quanto ao desfecho do julgamento, lembrando que, na sua opinião, o caso não foi totalmente esclarecido.

- Uma certa dureza social se encontra dentro deste julgamento. A sentença deve punir alguém, mas neste caso é quase uma sentença de prisão perpétua. Tirar seu sustento durante todo esse tempo por este crime, que para mim não está provado, é absolutamente incompreensível ? enfatizou.

Hoje com 22 anos, Breno, que não teve direito à liberdade condicional, terá de cumprir a sentença e será deportado para o Brasil após a conclusão da pena.

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