O prêmio para a seleção vencedora da Copa do Mundo Feminina de 2023 será de US$ 15,7 milhões, quase quatro vezes mais do que o valor pago na edição anterior em 2019, que foi de US$ 4 milhões. De acordo com a Fifa (Federação Internacional de Futebol), um total de US$ 110 milhões (R$ 527 milhões na cotação atual) serão distribuídos como premiações para as equipes participantes do torneio.
Também esta será a primeira vez na história da Copa do Mundo Feminina em que as jogadoras receberão prêmios individuais por apenas participarem da competição, uma prática comum no futebol masculino. As 736 atletas inscritas poderão receber uma premiação entre US$ 30.000 e US$ 270.000, dependendo da fase em que forem eliminadas na competição
A Fifa também anunciou que as atletas participantes terão as mesmas condições de serviço, acomodações e voos oferecidos aos jogadores das seleções masculinas durante a Copa do Mundo no Qatar. Esses esforços fazem parte do desejo do presidente da FIFA, Gianni Infantino, de tornar igual as premiações entre homens e mulheres até 2027.
A Copa do Mundo Feminina deste ano será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto, e contará com um novo formato, com a participação de 32 seleções.
Desde a criação do torneio em 1991, a melhor campanha da seleção brasileira foi no ano de 2007, quando ficaram em segundo lugar perdendo para a Alemanha. O time, liderado pela treinadora sueca Pia Sundhage, é o nono mais valioso entre todas as equipes que participarão da Copa este ano.
Vale ressaltar que a Copa do Mundo de Futebol é um evento esportivo privado com fins lucrativos. O mesmo acontece a cada quatro anos pela Fifa (Federação Internacional de Futebol). As seleções se classificam por meio de disputas continentais prévias. A comissão técnica e o elenco de cada time participante são escolhidos por entidades privadas.
Cabe à Confederação Brasileira de Futebol, em se tratanto do Brasil, definir a treinadora e as jogadoras "convocadas" (na realidade, todas são convidadas e participam se tiverem interesse, mas devido ao grande interesse comercial e de marketing, as atletas sempre atendem ao "convite").
Por fim, o governo brasileiro não tem nenhuma influência na escolha da equipe que participa do torneio. Portanto, não é o país que está sendo representado na Copa do Mundo, mas sim uma equipe de futebol selecionada por uma entidade privada.