A temporada de 2025 marcou um salto financeiro inédito para os clubes brasileiros envolvidos na Copa do Mundo de Clubes. Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Fluminense, que representaram o país no torneio da Fifa, passaram a liderar o ranking de premiações no futebol nacional, com valores recordes já na metade do ano.
Com duas vitórias e um empate na fase de grupos, o Flamengo lidera a lista com mais de R$ 200 milhões arrecadados, sendo o primeiro clube brasileiro a atingir tal marca em 2025. O Botafogo, com desempenho semelhante, aparece logo atrás com R$ 196 milhões.
Entenda os valores
Os quatro clubes brasileiros receberam prêmios equivalentes pela campanha no torneio internacional, conforme a pontuação e classificação na primeira fase. Segundo cotação oficial do Banco Central (R$ 5,5421 por dólar), os valores ficaram assim:
- Fase de grupos: US$ 15,21 mi (R$ 84,3 mi)
- Vitórias: US$ 2 mi por jogo (R$ 11,08 mi)
- Empates: US$ 1 mi por jogo (R$ 5,54 mi)
- Classificação para oitavas: US$ 7,5 mi (R$ 41,57 mi)
Com esse desempenho, Palmeiras e Fluminense também atingiram R$ 148 milhões, mesmo com campanhas distintas. O resultado impulsionou o Flu da 9ª para a 4ª colocação no ranking geral, deixando grandes clubes como Atlético-MG e São Paulo para trás.
Comparativo e destaques
Em 2024, o Botafogo liderou as premiações com R$ 261 milhões, sendo o único acima dos R$ 200 mi. Em 2025, o cenário promete se repetir, mas agora com mais clubes atingindo a faixa dos nove dígitos em arrecadação.
O levantamento considera todas as competições oficiais promovidas pela CBF, Fifa, Conmebol e federações estaduais de primeira divisão. Ao todo, 115 clubes brasileiros já foram premiados em 2025.
No outro extremo, o Baré (RR) aparece com a menor premiação: R$ 15 mil pela terceira colocação no Campeonato Roraimense.
Fora da Série A
Entre os clubes fora da Série A, o destaque vai para o CSA, que eliminou o Grêmio na Copa do Brasil e soma R$ 10,38 milhões. Outros times relevantes na lista são o Bragantino (16º), Ceará (17º), Sport (24º) e Santos (36º).
Apesar da competitividade em campo, o recado fora dele está claro: quem vai à Copa, também vence fora das quatro linhas.