Prática de rapel se torna troca entre aventura e solidariedade no Piauí

Em outubro, o Rapel Solidário será voltado para uma criança de Campo Maior que está com leucemia

Rapel | Reprodução
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Ser solidário e ao mesmo tempo se aventurar numa descida radical pelas paredes da ponte. O Rapel Solidário de Teresina ganha novos adeptos a cada domingo e reúne dezenas de pessoas que, além de um esporte radiacal, dão uma lição de solidariedade.

Em um fim de semana de cada mês, um grupo de rapeleiros se reúne e oferece a descida de rapel na Ponte Estaiada. Neste fim de semana, os participantes colaboraram com R$ 10,00. Todo o dinheiro arrecadado será doado para a Casa Frederico Ozanam, que abriga idosos na capital.

De acordo com Antonino Neto, que faz parte da equipe de rapel, mais de 30 pessoas praticam o rapel no final de semana. Nas primeiras edições do rapel solidário, as pessoas desciam e em troca contribuíam com fraldas e leite.

“No início nos direcionamos para os orfanatos da cidade, então os itens eram esses. Agora, como vamos doar para a Casa Frederico Ozanam, será doado o dinheiro mesmo, pois existem casos específicos”, explica.

No Rapel Solidário, quem contribuiu teve em troca o direito de experimentar uma descida radical, segura e cheia de aventura. A ação vem acontecendo desde a liberação da ponte para a prática da atividade. “Passamos um bom tempo sem poder praticar rapel aqui na Ponte Estaiada, mas desde que retornamos estamos realizando o rapel solidário”, destaca Antonino Neto.

O rapel pode ser praticado por qualquer pessoa, a partir dos 8 anos de idade, devidamente autorizada pelo responsável, caso seja menor de idade, e que não possua histórico médico de epilepsia ou problemas cardíacos. A movimentação, tanto na parte de cima como debaixo da ponte, chamou atenção de várias pessoas, incluindo adultos, jovens e crianças.

Quem se sentiu atraído, com vontade e coragem, não exitou e, até mesmo, insistiu para participar. Um exemplo disso foi o caso do pequeno Arthur Rufino, que conseguiu convencer os pais a deixá-lo fazer o rapel. A mãe, Luciléia Aguiar, contou que o menino não parava de pedir para descer. “No sábado viemos aqui, ele viu e ficou doido para descer. Hoje acordou cedo e já foi chamando para ir para ponte”, declarava a mãe enquanto ouvia de Arthur: “Mãe, eu tenho coragem”.

Em outubro, no Dia da Criança (12), o rapel solidário será voltado para uma criança de Campo Maior que está com leucemia. Quem se interessar em participar terá que fazer a doação de R$ 15,00. A equipe do rapel conta hoje com 35 pessoas e mais de 50 convidados.

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