Por ser mulher, presidente do Fla sente preconceito

Segundo Patrícia a mulher tem que ter o dobro do resultado para ser aceita

Patrícia Amorim diz que ainda sente preconceito. | Terra
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Dois meses depois de assumir a presidência do Flamengo, Patrícia Amorim afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que continua sofrendo preconceito por ser uma mulher dirigindo um clube de futebol. Mesmo assim, a presidente afirma que ainda tem muito a contribuir com toda sua "sensibilidade" em um esporte dominado por homens.

"Continuo sentindo (preconceito), mas na campanha foi mais gritante. Eu ouvia pessoas falando: "Não voto em mulher". E, na campanha, existiam candidatos que eram mais agressivos. Diziam que quem ia ser o presidente era o meu marido (o economista Fernando Sihman), porque eu não teria tempo. E, como sempre estive no ambiente masculino, isso para mim era motivação... mas a mulher tem que ter o dobro do resultado para ser aceita. Mas não é porque você está num universo masculino que você tem que adotar uma postura masculina. Sei que tenho uma contribuição a dar com a minha sensibilidade", afirmou Patrícia.

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