O cancelamento do treino da manhã desta terça-feira, no Leme, não impediu que os jogadores do Fluminense sofressem transtornos por conta das fortes chuvas que castigam o Rio de Janeiro desde a noite de segunda. Ilhados em suas residências ou sem terem como se deslocar na rua, os tricolores passaram por verdadeiros perrengues antes que fossem orientados a ficar em casa.
Uma rua próxima do condomínio onde mora Rafael, em Vargem Pequena, por exemplo, ficou inundada por um canal que transbordou às 20h de segunda-feira. Desde então, o goleiro tricolor ficou sem ter como sequer sair de casa. A ligação da comissão técnica confirmando que não aconteceria mais o trabalho na praia pela manhã deixou o goleiro aliviado.
- Fiquei preocupado. Acordei e vi que não tinha a menor condição de sair de casa. Estava pensando em alguma solução quando recebi o aviso. Agora estamos em espera para ver qual será a programação ? disse Rafael.
A situação de Leandro Euzébio foi ainda mais delicada. O zagueiro, que vive na Barra da Tijuca, saiu de casa com bastante antecedência para conseguir chegar ao Leme e só soube do cancelamento da atividade quando estava em São Conrado. Ao retornar para casa ficou quase duas horas parado.
- Passei um aperto para voltar. Fiquei uma hora e quarenta minutos esperando o nível de água na pista reduzir, mas não mudou muito. Resolvi enfrentar as poças gigantes próximo da Rocinha e consegui chegar em casa.
Outro que passou por problemas foi Adeílson. Ao contrário do restante do grupo, ele iria para o Jardim Botânico fazer fisioterapia. A região foi uma das mais afetadas, o que impossibilitou o atacante de chegar ao local.
O Fluminense ainda não confirmou se acontecerá o treinamento marcado para a parte da tarde. Sabe-se, no entanto, que não será realizado no Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, como previamente marcado. Caso aconteça, o trabalho será realizado na academia da sede social, em Laranjeiras, ou na praia do Leme.