Prestes a iniciar sua quinta temporada com o Spartak Moscou, da Rússia, o volante piauiense Rômulo é daqueles jogadores que atuam no leste europeu e não mostram insatisfação com os obstáculos que a região ou o destino lhe oferecem.
Com 49 jogos pelo Spartak, fez sua temporada com mais partidas como titular na liga russa, 18 ao todo. Essa sequência é resultado de um trabalho personalizado para evitar problemas que o assombraram nas temporadas passadas.
– Estou melhor, venho fazendo um trabalho específico de fortalecimento, prevenção de lesões, joguei 14 dos últimos 15 jogos e graças a Deus não senti nada, estava 100% para atuar, acho que isso foi o diferencial, esse acompanhamento individual, me ajudou bastante – revelou.
Lesões essas que, em outras épocas, interromperam a continuidade do volante tanto em seu clube quanto na Seleção Brasileira, algo que não o abala e serve de motivação para continuar desempenhando seu trabalho.
– Fui convocado pelo Dunga uma vez, aí fui convocado de novo, me lesionei e fui cortado, acho que isso me prejudicou, mas eu não fico lamentando não, chorando pelos cantos, tem que correr atrás e trabalhar – disse.
“Não fico lamentando não, chorando pelos cantos, tem que correr atrás e trabalhar”
Com o físico em dia, livre de lesões e com mais chances, Rômulo pôde contribuir para que a sua equipe revertesse um quadro adverso, construído com muitos tropeços na primeira metade da temporada, e alcançasse vaga na Liga Europa.