Piauiense quer percorrer o mundo em uma bicicleta

Ele leva na bicicleta equipamentos como ferramentas, pneus, um pequeno fogão e a bandeira do Brasil.

CAMPINHO | Aventureiro e sua bicicleta seguem hoje para Belém. | Reprodução
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Com a pretensão de ter o nome registrado no Guinness Book, o livro dos recordes, o aventureiro piauiense Renato Campinho, 41 anos, está percorrendo o mundo numa bicicleta e já andou 200 mil quilômetros em 50 países e objetiva andar mais outros 100 mil para atingir a marca ao redor do planeta. "Com esse feito, estarei no livro na categoria maior distância de bicicleta", acredita.

Ele está em Teresina há uma semana vindo da cidade de São Raimundo Nonato, no Piauí, e sai hoje do centro da cidade rumo a Belém, no Pará, e outros estados da região Norte.

Ele leva na bicicleta equipamentos como ferramentas, pneus, um pequeno fogão e a bandeira do Brasil. "No momento vou prosseguir viagem numa bicicleta sem alguns equipamentos porque a minha especial cortaram a corrente em Brasília", explica.

Segundo ele, há 7 anos anda pelas estradas e cidades de estados e países afora. Iniciou a aventura saindo de Brasília, às 10h do dia 15 de dezembro de 2005, em direção a Guiana Francesa, na América Central, e de lá passou por dezenas de regiões e países em três continentes.

Depois de percorrer os estados do Pará e Rondônia, segue para o Peru, Chile e Argentina até a Terra do Fogo. "Aí pego um vôo e atravesso o Atlântico (oceano) chego a Oceania e Nova Zelândia.

"Quer chegar no final ao Estreito de Bering entre o Canadá e o Alasca, nos Estados Unidos, fazer um filme e escrever um livro", diz, entusiasmado, o andarilho informando que por onde passa é bem recebido e incentivado a prosseguir a maratona. "Tenho falta de patrocinadores aqui no Brasil, mas isso não aconteça nos outros países".

Campinho diz que resolveu fazer a aventura depois de andar, a pé, mais 3 mil quilômetros de São Paulo ao Piauí que demorou muitos dias. "Eu achei interessante e decidi realizar esta importante aventura", explica Campinho, que antes trabalhava como cortador de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo.

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