A diretoria da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) foi decidida na manhã de ontem (7), em Teresina (PI). O piauiense Francisco Ferraz foi eleito por mais quatro anos como presidente da entidade. Com 10 votos a favor de sua gestão e 2 contra, o atual presidente foi reeleito e já com propostas para o novo ciclo olímpico, em que deve dirigir o Badminton Brasileiro até 2020.
“Nós entramos em 2012 com o propósito de revitalizar o esporte no Brasil, tivemos um trabalho bem árduo, bem planejado e detalhado. Essa confiança de todos os presidentes que estava aqui, apoiando essa nossa candidatura e na eleição, tivemos essa força para a continuidade do nosso trabalho. O Piauí se mantém como referência na administração do esporte”, declarou o presidente.
De 21 federações filiadas à CBBd, somente 12 puderam votar na eleição. Os estados do Amazonas, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Brasília, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do representante da comissão dos atletas contabilizaram os 12 votos da eleição. A segunda chapa era encabeçada por Cassio Rubens Dias.
“O Piauí já tem um trabalho de base muito forte e agora estão entrando nas seleções. Ele dominam o ranking nacional, fazem parte da seleção brasileira junior, está chegando um ginásio novo em Teresina, a Confederação vai ter casa própria, a Universidade Federal do Piauí sempre foi anfitriã e abriu as portas”, declarou Francisco Ferraz, que adiantou a vinda da seleção brasileira nos próximos períodos à capital piauiense.
Para o próximo ciclo, a gestão planeja novas ações como a categoria de 15 a 17 anos nos Jogos da Juventude, manter o Brasil no top 3 dos países americanos em badminton, cursos profissionalizantes em técnicos na modalidade, ampliar o quadro de atletas filiados à CBBd, além de começar os preparativos para receber e aplicar os recursos financeiros ao Parabadminton, que está incluindo nos Jogos Paralímpicos de 2020.
“O principal passo é conseguir filiação com o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e consequentemente teremos uma segurança de recursos para serem aplicados e preparar a seleção brasileiro e fazer planejamento torneios que devemos jogar. É porque também nem a Federação Internacional passou ainda as regras de classificação para os Jogos. Não existe ainda um ranking mundial. A ideia agora é profissionalizar”, explicou Ferraz.
Os primeiros quatro anos
Eleito em maio de 2012, Francisco Ferraz teve a missão de encarar o primeiro ciclo olímpico do Brasil no badminton. Ranqueados, os atletas Ygor Coelho, que ocupava a 29º posição no ranking internacional, no simples masculino, e Lohaynny Vicente, que também ocupava a 34ª posição no individual, foram convocados para representar o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Nós chegamos com um ciclo bem traumático, porque a Confederação estava com uma intervenção e estávamos em um choque. E foi interessante para a gente despertar e ter pessoas mais eficientes, ser mais profissionais. Tivemos uma equipe e juntos desenvolvemos ações com o Comitê Olímpico. Até os Jogos Olímpicos, além das medalhas em Toronto”, finalizou Ferraz.