A técnica Pia Sundhage fez, nesta terça-feira, a primeira convocação da seleção brasileira feminina após os Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil vai enfrentar duas vezes a Argentina, ambas na Paraíba: dia 18 de setembro, no estádio Almeidão, em João Pessoa, e dia 21, no Amigão, em Campina Grande.
A meia Marta foi uma das 23 jogadoras convocadas para o novo ciclo de trabalho. Semana passada, a camisa 10 do Orlando Pride, de 35 anos, afirmou que pretende estar "pronta para servir" à seleção sempre que for chamada. No reinício do trabalho, Pia quer mesclar novatas com jogadoras experientes.
- Precisamos fazer algumas coisas diferentes, então precisamos ter novas jogadoras para ver como elas se combinam. Essas novas jogadoras com as antigas pode ser uma fórmula de sucesso - afirmou a técnica da seleção.
- Marta é uma jogadora muito importante, no passado, no presente, e vamos ver como ela estará no futuro - completou.
Das 23 convocadas para os jogos contra a Argentina, 12 não foram às Olimpíadas de Tóquio. Na coletiva após o anúncio da lista, Pia deixou claro que pelo menos duas titulares - a zagueira Rafaelle e a atacante Bia Zaneratto, que atuam na China -, não foram chamadas apenas devido às condições da pandemia de Covid-19, que dificultariam a vinda das duas nesse momento.
Sobre a ausência da goleira Bárbara, titular nos Jogos Olímpicos, Pia dividiu com o treinador da posição na seleção, Thiago Mehl, a escolha das goleiras convocadas, mas não fechou as portas para a jogadora do Avaí/Kindermann, de 33 anos.
- Em relação às goleiras, eu ouvi o Thiago e ele tem comparado as nossas goleiras com as da Europa, por exemplo, e eu confio 100% nele. Isso não significa que a Bárbara nunca mais vai ser convocada, a seleção é o aqui e o agora, a gente não sabe o que vai acontecer daqui para a frente - observou ela.