A passagem da técnica Pia Sundhage pela seleção brasileira feminina se encerrou após a campanha desanimadora na Copa do Mundo. O time foi eliminado já na fase de grupos durante a competição na Oceania e apresentou um desempenho abaixo do esperado.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na tarde desta quarta-feira (30), a saída da treinadora sueca, juntamente com seus assistentes Lilie Persson e Anders Johansson, de seus respectivos cargos.
reformulação em diferentes aspectos do setor feminino.
A treinadora dirigiu-se, hoje, à sede da organização e se reuniu com o presidente Ednaldo Rodrigues. A CBF esperava sua presença para o final deste mês, logo após o período de férias na Suécia. A possibilidade de permanência era improvável. A entidade já deu início ao processo deSundhage não conseguiu se manter diante da campanha decadente na Copa do Mundo de 2023. A seleção brasileira foi eliminada na etapa de grupos, sendo superada pela França e pela Jamaica em um grupo que também incluía o Panamá. A colocação em 18º lugar no torneio marcou o pior desempenho do Brasil em Copas do Mundo femininas até o momento.
Pia encerra sua passagem pela seleção com um aproveitamento de 62%, o qual supera o desempenho dos cinco antecessores. Ao longo de 58 partidas, a treinadora sueca conquistou 36 vitórias, registrou 12 empates e sofreu 10 derrotas. O ponto mais alto foi a conquista do título da Copa América de 2022.
Através de nota oficial, a CBF informou que nos próximos dias revelará a nova equipe técnica responsável por orientar a seleção nos Jogos Olímpicos e na próxima edição da Copa do Mundo.
"Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.