PF investiga esquema que tirou milhões de atletas olímpicos

Crime fraude de licitação, superfaturamento e falsidade ideológica

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Um esquema criminoso que pode ultrapassar R$ 22 milhões em equipamentos que deveriam ir para atletas brasileiros. Às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a Polícia Federal investiga uma quadrilha formada por empresas e pelo menos cinco confederações esportivas. Entre os crimes, fraude de licitação, superfaturamento e falsidade ideológica.

As fraudes investigadas ocorreram na compra de itens como coletes para prática de lutas, tatames, equipamentos eletrônicos e programas de computador para análise de desempenho. Itens que foram licitados e comprados com dinheiro federal, oriundo de convênios com o Ministério do Esporte. De acordo com as investigações, as fraudes foram detectadas, até agora, nas confederações de Esgrima, Tiro com Arco, Taekwondo, Tiro Esportivo, além de associações como a Brasileira de Voleibol Paralímpico e clubes que patrocinam atletas olímpicos. O inquérito está sendo tocado pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (DELECOR), no Rio de Janeiro.

Em uma das compras, uma empresa localizada em Saquarema, na região dos Lagos, no Rio, recebeu R$ 3 milhões pela compra de filmadoras, computadores, entre outros produtos de informática e entregou itens de menor valor. Segundo as investigações, neste caso, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) informou ao Ministério do Esporte ter comprado 60 filmadoras de mão, ao custo de R$ 2,4 mil cada, mas a empresa forneceu câmeras avaliadas em R$ 200.

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