O bom desempenho das equipes sul-americanas no início da Copa do Mundo de Clubes tem chamado a atenção da imprensa internacional e se tornou um dos principais temas na cobertura do torneio — assunto que nem mesmo Pep Guardiola conseguiu evitar.
Neste sábado, véspera do duelo contra o Al Ain pela segunda rodada do Grupo G, o técnico do Manchester City foi questionado se teria interesse em comandar um time da América do Sul no futuro. "Por que não?", respondeu o treinador espanhol.
Estou amando o que estou vendo. Botafogo, Fluminense, todos os time brasileiros e argentinos... Como eles comemoram os gols, como estão juntos. É uma cultura, os torcedores deles estão em maior número aqui que os europeus. É sobre isso, você tem que viver a competição, completou o treinador.
Guardiola disse estar impressionado com a paixão que torcedores e jogadores sul-americanos demonstram em campo. Aos 54 anos, o técnico expressou sua admiração pelo futebol praticado no continente.
Muita, muita coisa boa na história do futebol veio da América do Sul. Especialmente Brasil, Colômbia, Argentina, Uruguai, eu diria de todos os países. Muita coisa boa. Os melhores jogadores são de lá, e depois muitos vão para a Europa pela oportunidade econômica e o prestígio, declarou.
Guardiola comentou que, apesar de suas conquistas no Mundial com Barcelona e Manchester City, a importância do torneio segue baixa para os europeus. Já os sul-americanos, segundo ele, celebram intensamente. Por isso, disse que pretende ir o mais longe possível na competição, mesmo sem garantir o título.
Guardiola afirmou que escalará uma equipe totalmente diferente da estreia contra o Wydad, vencida por 2 a 0. Apesar das mudanças, o volante Rodri, que completou 29 anos, seguirá no banco. Recuperando-se de uma lesão ligamentar, ele deve ganhar ritmo aos poucos, entrando novamente contra o Al Ain.