Diretamente da casa da Seleção, na Granja Comary, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, o técnico Felipão afirmou que pensava que não voltaria à Seleção.
"É uma sensação que não tenho como descrever. Pensei que não voltaria mais a dirigir a Seleção. A gente observa tudo que foi feito, os alojamentos, as pessoas nos recebendo, casas decoradas já com bandeiras. Dá mais motivação para a gente vencer", disse o treinador.
Fátima quis saber como será o trabalho durante os 17 dias que antecedem a estreia do Brasil no Mundial, em 12 de junho, contra a Croácia: "Já fizemos algumas coisas e agora temos que trabalhar com os atletas de forma diferente. Cada musculatura reage de forma diferente e temos que ter um cuidado maior nesses primeiros dez dias", comentou Felipão.
Mix de "animal print" e cores é aposta de Fátima para receber Seleção Brasileira
Contestações sempre vão existir. Cada um gosta de uma coisa"
Felipão
Parreira completou a explicação: "O trabalho começou no ano passado quando a gente assumiu a Seleção. A gente fala muito em experiência e também fala muito em jovialidade. Pelo que a gente vem trabalhando com esse grupo, essa mescla tem sido muito boa, a gente tem notado que até os jovens têm muita experiência, eles não vão sentir muito.
Ajuda psicólogica
Trabalho físico, alimentação balanceada... e ajuda psicólogica. O comandante da Seleção Brasileira comentou ainda como é o projeto: "A psicóloga vai trabalhar o perfil da equipe e de toda a comissão técnica, depois nos entrega um dossiê para que possamos trabalhar com as melhores condições. Contestações sempre vão existir. Cada um gosta de uma coisa".
Meu filho dizia que eu não poderia ficar preso ao meu sucesso"
Felipão
Filho foi contra retorno de Felipão
Fátima lembrou ainda de uma declaração de um dos filhos do treinador, contrário a ideia de que o pai voltasse ao comando da Seleção. "Eu não pensava em voltar para a Seleção e meu filho dizia que eu não poderia ficar preso ao meu sucesso", concordou Felipão. "Acabei sendo pressionado por amigos porque dirigir a Seleção é sempre um privilégio", emendou Parreira.