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“Pedro foi o último em tudo no GPS”: entenda frase de Filipe Luis

Treinador expõe dados físicos e critica postura do atacante nos treinos da semana

Fora da lista de relacionados, Pedro vai ao gramado do Maracanã antes de Flamengo x São Paulo | Foto: Reprodução
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A vitória do Flamengo sobre o São Paulo, neste sábado (13), ficou em segundo plano após a forte declaração do técnico Filipe Luís na coletiva de imprensa. O comandante justificou a ausência do atacante Pedro da relação para a partida com um desabafo contundente sobre sua postura e rendimento nos treinos.

"O Pedro foi o último em tudo no GPS nessa semana", afirmou Filipe, referindo-se aos dados coletados nos treinos através do monitoramento eletrônico de desempenho físico. O treinador destacou que não se trata apenas de percepção pessoal, mas de números concretos que embasaram sua decisão.

O que o GPS mede

O GPS usado pelo Flamengo é um colete com sensores que acompanha os atletas em treinos e jogos. Os principais dados analisados pela comissão técnica incluem:

  • Distância percorrida
  • Velocidade máxima
  • Número de acelerações e desacelerações
  • Sprints acima de 25 km/h
  • Metros percorridos em alta intensidade (acima de 21 km/h)

Segundo apuração, Pedro teve os piores números da semana em todas essas métricas. A comissão técnica atribui o desempenho à falta de comprometimento nos treinos, e não a problemas físicos.

Apesar das críticas, Filipe Luís disse que deseja contar com o jogador e não apoia uma eventual venda:

"Pedro não deveria ser o problema, mas a solução", reforçou. 

O treinador afirmou que o retorno do atacante depende de uma mudança de postura, com desempenho no campo e pedido de desculpas ao grupo.

Clima tenso nos bastidores

Fora da partida, Pedro participou de um treino na manhã de sábado no Ninho do Urubu e teve desempenho considerado forte, destoando da semana anterior. À tarde, foi ao Maracanã, apareceu no gramado, passou rapidamente no vestiário e deixou o estádio antes da coletiva.

Nos bastidores, há insatisfação com a atitude do jogador, mas o técnico deixou claro que a porta continua aberta, desde que haja mudança de atitude:

"Se quiser vir comigo, vamos juntos. Se não, outros vão querer", concluiu.

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