No primeiro dia de transição na presidência da Associação Nacional de Futebol Profissional, a nova direção saiu em busca de um treinador para dirigir a seleção chilena.
Foi feita uma lista de pretendidos pelo presidente Jorge Segovia e um destes nomes é o do brasileiro Carlos Alberto Parreira. Ele seria a opção mais cara, porém a mais experiente e vitoriosa.
Cerca de um mês atrás, quando Adilson Batista saiu do Corinthians, o presidente do clube, Andres Sanches, tentou contratar Parreira, mas o tetracampeão está envolvido na organização de um evento de futebol a ser realizado em dezembro no Rio de Janeiro e só pensa voltar à beira dos gramados no ano que vem.
O prazo cai bem para os chilenos, já que a nova diretoria tomará posse apenas no dia 15 de janeiro.
A maioria dos outros nomes na lista é de argentinos. Claudio Borghi, atual técnico do Boca Juniors, é o mais comentado. Ele trabalhou muito tempo no Chile, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou o trabalho de treinador, sendo quatro vezes campeão nacional com o Colo-Colo.
O irônico é que fala-se também em Gerardo Martino e Eduardo Berizzo, dois técnicos que tem muita ligação com Marcelo Bielsa, por quem foram dirigidos quando eram jogadores no Newells Old Boys, campeão argentino e vice da Libertadores no começo dos anos 90. Seria uma espécie de genérico de Bielsa, uma continuação da linha de trabalho. Porém, a própria direção sabe que pela amizade com ?El Loco?, os dois dificilmente aceitariam o convite.
Bielsa deve fazer sua despedida da seleção no amistoso contra o Uruguai, marcado para o dia 17 deste mês, no estádio Monumental, em Santiago.