Parreira descarta Copa 2014 e admite trabalhar no Corinthians

Parreira comandou a anfitriã África do Sul na última Copa do Mundo

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Após dirigir a África do Sul no Mundial de 2010, Carlos Alberto Parreira recebeu uma oferta para comandar a preparação do Chile visando à Copa de 2014 e outra para trabalhar no Corinthians. O treinador já descartou a oferta da seleção sul-americana, mas considera a possibilidade de voltar ao Parque São Jorge.

"Estou satisfeito com oito Copas do Mundo e por ter dirigido seis seleções. Não estou aqui para bater recordes, mas pelo menos fui o treinador na história das Copas que mais dirigiu. Não tenho mais aquela ambição de ser técnico numa Copa do Mundo. Essa possibilidade (de trabalhar em 2014) está descartada", declarou.

No final do último mês de novembro, Parreira ainda estudava as duas propostas e falava com empolgação sobre a possibilidade de participar da Copa do Mundo no Brasil. Aos 67 anos, no entanto, o treinador não está disposto a comandar mais uma empreitada de uma seleção estrangeira.

"Agora para mim é muito difícil sair do Brasil e ficar quatro anos fora de novo. O Chile é um país maravilhoso, talvez um dos melhores da América do Sul, mas não estou mais na idade de ficar quatro anos fora e deixar minha família, meus netinhos. Meus valores mudaram ", explicou.

Após a saída do técnico Adilson Batista do Parque São Jorge, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, se reuniu com Parreira. Na ocasião, ambos combinaram um novo encontro durante o Footecon, fórum organizado pelo técnico nesta terça e quarta-feira no Rio de Janeiro, mas a conversa não aconteceu.

"Estive com ele ontem (segunda-feira) e essa possibilidade ainda está em aberto", afirmou Parreira, que encontrou Sanchez na festa oficial de premiação do Campeonato Brasileiro, realizada no Theatro Municipal. "Tinha muita gente lá e não era o local ideal para falar sobre isso, mas ficamos de conversar", explicou.

Campeão da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo de 2002 no comando do Corinthians, Carlos Alberto Parreira não substituiria Tite como técnico. Ele preferiu não falar o cargo que ocuparia no clube, mas provavelmente seria coordenador das categorias de base.

"Não definimos um perfil (de função). Como técnico, não. O Tite é um grande treinador e fez um bom trabalho. O Corinthians não precisa de técnico agora", afirmou Parreira, que viu o Fluminense, mais um clube em que trabalhou, superar o Alvinegro e conquistar o Campeonato Brasileiro no último domingo.

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