Seis semanas após o acidente em uma pista de esqui na França, o ex-piloto Michael Schumacher vem tendo a medicação diminuída pelos médicos para sair do coma induzido. Além disso, parentes e amigos do alemão têm falado com ele para ajudar esse processo, segundo o jornal Bild.
Assessora confirma diminuição do uso dos sedativos em Schumacher
A visitante mais frequente no Hospital Universitário de Grenoble é a esposa dele, Corinna, que ficou à beira de sua cama pelo menos por algumas horas todos os dias desde o acidente. Seu pai, Rolf Schumacher, também é presença assídua, assim como os ex-chefes de equipe Ross Brawn e Jean Todt.
Segundo o professor Heinzpeter Moecke, chefe do departamento de medicina de emergência do hospital de Hamburgo, a ideia é estimular a proximidade de pessoas conhecidas de Schumacher, mas ainda assim é impossível estipular um prazo para que ele acorde.
"Na medicina não sabemos exatamente o que os pacientes percebem a seu lado quando estão em sono profundo, mas é certo que vozes familiares têm um efeito muito calmante sobre o paciente. Elas lhe dão uma sensação de segurança", explica.