Paralimpíada celebra união e consagra capacidade do Brasil

Encerramento dos Jogos Paralímpicos põe fim em série de eventos

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Uma noite para celebrar a capacidade! A capacidade de unirforças. A capacidade de respeitar as diferenças. A capacidade do Brasil derealizar tudo que se propõe. Coube aos atletas paralímpicos consagrar um cicloque teve início há quase uma década - lá em 2007, com os Jogos Pan e Parapan-Americanos-, passou por Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíada e acabou emgrande estilo com a Paralimpíada. Mais emblemático impossível. Logo eles, tãocolocados à prova diante dos percalços da vida, e que mostram que, apesar dasdesconfianças, tudo é possível. Tal qual o Brasil. Muitos questionaram,duvidaram, previram o pior. Mas a festa de encerramento da noite deste domingono Maracanã serviu para lavar a alma e deixar até o mais pessimista dosbrasileiros de sorriso escancarado com a sensação do dever cumprido.

No mesmo padrão das outras cerimônias que marcaram a Rio2016, o encerramento não contou com luxo ou extravagâncias. Por outro lado,sobrou empolgação e animação. A diversidade musical brasileira, que foi do rockpesado de Andreas Kisser até toda alegria de Ivete Sangalo, ditou literalmenteo ritmo do público que lotou o estádio. Em seu discurso, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, se dirigiu aos iranianos e lamentou a morte do ciclista Bahman Golbarnezhad, na tarde de sábado. Em seguida, foi a vez de Sir Philip Craven, presidente do IPC, pedir um minuto de silêncio.

Como não podia deixar de ser, o eventofoi marcado também pela inclusão social. Reproduzido no gigantesco telão colocado no palco, o GoogleTradutor fez o papel de apresentador do espetáculo, que contou a todo instantecom a união de artistas com e sem deficiência. O Maracanã se tornou um grande salãode festas para celebrar as realizações de um país que não escondeu suas muitascarências, mas foi capaz de lidar com elas.

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