Para Giovane, treinar os juvenis é uma oportunidade de inspirá-los

Será a 19ª edição do Campeonato Mundial

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Bicampeão olímpico e campeão mundial como ponteiro da seleção brasileira, Giovane Gávio vive um momento diferente em sua carreira. Está de volta à seleção, mas desta vez como treinador da equipe masculina sub21, cargo para o qual foi escolhido em meados deste ano. No primeiro torneio, o Sul-Americano da categoria, disputado este mês em Bariloche, Argentina, uma prata, com derrota na final por 1-3 para os anfitriões. Mas foi só o começo. “Vejo essa chance de treinar os juvenis como uma oportunidade de poder inspirá-los, fazer com que cresçam, entendendo a importância do que é a seleção brasileira, assim como foi pra mim”, afirma o técnico, campeão da Superliga 2010/2011 no comando do Sesi, clube onde trabalhou de 2009 a 2013.

Não é uma tarefa simples trabalhar com a base em um país que é uma das maiores potências do mundo na modalidade, dono de três títulos olímpicos e mundiais, e Giovane está ciente disso. “Quero mostrar para eles que o Brasil só conseguiu chegar aonde chegou trabalhando muito, se dedicando muito e buscando sempre o melhor”, diz.

Indagado sobre qual seria o seu maior desafio com os juvenis, ele aponta para a continuidade. “O grande desafio é manter os resultados ao longo dos anos, com gerações que precisam substituir gerações vitoriosas. É difícil manter isso, a expectativa é grande, a cobrança é grande. Esse é o maior desafio de todos em minha opinião. O mundo está se preparando mais e melhor, o cenário internacional está cada vez mais competitivo”, comenta o treinador.

Mundial sub21

Como apenas o vencedor do Sul-Americano conquistava uma vaga para o Mundial sub21, que será disputado em junho e julho de 2017, na República Tcheca, a seleção brasileira terá que brigar pela classificação na Copa Pan-Americana da categoria, que será realizada em maio, no Canadá.

Será a 19ª edição do Campeonato Mundial, torneio que o Brasil venceu quatro vezes, além de acumular seis pratas e três bronzes. Na edição mais recente, em 2015, no México, os brasileiros ficaram em quarto lugar. O título mais recente do Brasil foi em 2009, na Índia, quando o ponta Maurício Borges foi escolhido o MVP da competição.

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