Aos 32 minutos do segundo tempo, o placar indicava 1 a 0 para o Atlético-MG diante do Newell?s Old Boys (ARG) e o jogo não se mostrava nada fácil para o Galo, que precisava do segundo gol para levar a decisão para os pênaltis.
Mas uma falha na iluminação de uma parte dos refletores mudou a história da partida. Na visão do técnico Cuca, o problema de luz que houve no Independência foi fundamental para que o Galo conseguisse o segundo gol e, consequentemente, ir para a disputa das penalidades.
Há quem diga que o defeito na iluminação foi causado de maneira proposital, já que o Galo melhorou na partida após a volta da luz e chegou ao segundo gol. Mas o presidente Alexandre Kalil admitiu que ficou desesperado, já que se o energia nos refletores apagados não voltasse em 30 minutos, o árbitro poderia encerrar o jogo, uma vez que dois terços da partida já haviam sidos disputados.
O técnico Cuca admitiu que a parada foi boa para o time alvinegro melhorar no jogo.
- Foi fundamental. Do jeito que estava não iríamos fazer gol. Aquela parada foi ótima para a gente dar uma mexida e pensar nas trocas. Naquele momento eu pensei que uma troca não iria resolver. Fiz duas e ajudou muito.
Cuca reuniu os jogadores na beira do campo e conversou durante quase os dez minutos em que o jogo esteve parado. E o treinador revelou o que mudou com a conversa.
- Foi conversado para o Marcos Rocha passar e ir para frente, mas ele disse que o jogador estava nas costas dele. Eu disse que não teria problema, que o Léo ficaria no mano, porque o Rocha tem que ser o nosso desafogo.
O problema de iluminação no Horto contra o Newell?s Old Boys (ARG) não foi o primeiro a acontecer no Independência. Durante o treino de preparação do Tijuana (MEX) no estádio, os mexicanos tiveram que fazer a atividade às escuras.
Pela Série B do ano passado, o América-MG perdeu para o São Caetano, por 5 a 2, e o jogo teve falta de luz em parte dos refletores durante cerca de 12 minutos, com a partida ainda no primeiro tempo.