Palmeiras vota mudança polêmica que aumenta mandato presidencial

A mudança tem dividido opiniões.

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O Conselho Deliberativo do Palmeiras vota na noite desta segunda-feira algumas mudanças no estatuto do clube. A mais importante delas, que vem dividindo a opinião de conselheiros e associados, trata do aumento do mantado presidencial para três anos – atualmente, o presidente eleito tem dois anos de administração.

Conselheira e patrocinadora do Palmeiras, Leila Pereira é defensora pública da alteração no estatuto. Na última quinta-feira, inclusive, ela promoveu um jantar entre associados e conselheiros e voltou a citar a importância, na visão dela, da alteração estatutária.

Mesmo sem afirmar que pretende concorrer à presidência do clube no futuro, Leia Pereira seria beneficiada se tal mudança passasse a valer já na próxima eleição, em outubro. Assim, no pleito seguinte, em 2021, ela já terá completado o primeiro mandato de conselheira, condição para poder concorrer ao cargo de presidente.

A manutenção do mandato em dois anos ou a aprovação da gestão de três anos somente a partir de 2020, Leila Pereira, ou qualquer outro conselheiro nas mesmas condições, só poderia concorrer a partir de 2022.

Opositores argumentam que uma gestão de três anos até seria válida, desde que não interferisse no pleito deste ano, quando se encerra o primeiro mandato de Galiotte. Há argumentos de que uma alteração hoje seria uma oportunidade eleitoral. Do outro lado, a ideia é de enfim colocar em prática uma das principais ideias da reforma estatutária.

Nas últimas semanas, diferentes grupos de conselheiros se manifestaram em defesa e contra a mudança no estatuto. Alas mais tradicionais da política palmeirense defendem a manutenção do atual sistema de administração, enquanto pessoas ligadas ao presidente Maurício Galiotte trabalham pela alteração. A expectativa é que a disputa seja equilibrada.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES