Palmeiras só vai procurar Lúcio após zagueiro rescindir com o São Paulo

Diretor executivo do alviverde, José Carlos Brunoro, avisa que o defensor terá de se adequar ao teto salarial do clube

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Que o Palmeiras tem interesse na contratação do zagueiro Lúcio, do São Paulo, não é segredo para ninguém. Mas o diretor executivo do Verdão, José Carlos Brunoro, disse que o clube só irá pensar em acertar com o pentacampeão do mundo a partir do momento em que ele não tiver mais vínculo com o rival do Morumbi. Atualmente, Tricolor e jogador costuram a rescisão do vínculo que só termina em 31 de dezembro de 2014.

? Não adianta alimentar expectativa ou criar qualquer situação enquanto o Lúcio não vier ao mercado e disser que está livre. Tudo depende muito disso e, mais para frente, da parte financeira. Essa possibilidade só existe a partir do momento que o Lúcio ficar desvinculado do São Paulo. O Palmeiras não pode nem pensar antes disso. Ele tem uma situação contratual bastante difícil ? afirmou Brunoro, em entrevista concedida à Rádio Bandeirantes.

Lúcio ganha no São Paulo algo em torno de R$ 450 mil mensais, valor que é dividido entre o clube do Morumbi e a Visa. Para fechar com o Palmeiras, teria de reduzir muito seus vencimentos. O que pode ajudar é que ele pretende continuar morando em São Paulo, já que sua família está adaptada e seus filhos estão matriculados na escola para 2014.

O Palmeiras chegou a conversar com Lúcio antes de o beque fechar com o Tricolor. Na ocasião, o presidente Arnaldo Tirone não teve autorização do Conselho de Orientação e Fiscalização do clube para oferecer um salário tão alto. Ele seria uma opção para a vaga de Vilson, cuja renovação contratual está emperrada. Hoje, a tendência é que ele procure outro clube para jogar no ano que vem.

No São Paulo, a diretoria segue com o discurso de que aceita negociar Lúcio desde que o Palmeiras manifeste o interesse em pagar a multa rescisória.

? Até agora, não fomos procurados por ninguém. Enquanto isso, vamos honrar nossos compromissos com o jogador ? disse o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.

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