Palmeiras sai do jejum e vence Atlético

Mesmo jogando com um a mais durante todo o segundo tempo, Furacão não consegue se impor. Zona de rebaixamento se aproxima

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Acabou o jejum. Sete jogos após a estreia do técnico Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras finalmente consegue uma vitória. Azar do Atlético-PR, que, mesmo com um jogador a mais durante quase todo o segundo tempo, perdeu por 2 a 0, neste sábado, no Pacaembu, e vê a zona de rebaixamento se aproximar. Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Guarani, domingo, às 16h, fora de casa. O Atlético-PR recebe o Flamengo, no mesmo horário. O técnico Luiz Felipe Scolari cumpriu o que prometeu durante a semana e fez várias mudanças na equipe. O lateral-direito Vitor, o volante Pierre e o atacante Ewerthon foram barrados. Na vaga de Pierre, entrou o zagueiro Fabrício e o Palmeiras entrou em campo no 3-5-2 pela primeira vez desde que Felipão assumiu. Foi com esse esquema que o treinador levou a Seleção Brasileira o pentacampeonato mundial, em 2002. O volante Márcio Araújo foi para a ala direita e Luan ocupou o lugar de Ewerthon. Outra novidade foi a escalação do volante Tinga,que atuou mais adiantado. Foi uma verdadeira revolução na equipe. O resultado foi quase instantâneo. Marcando forte as saídas de bola do Atlético-PR, o Verdão abriu o placar logo aos três minutos de jogo. Marcos Assunção cobrou falta e a zaga rebateu. A bola sobrou para Tinga, que bancou o ponta direita, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça do zagueiro Danilo, que subiu e escorou de cabeça, estufando a rede. A torcida palmeirense pulou para comemorar o gol e espantar o frio. A temperatura em São Paulo despencou neste sábado e atingiu os 11ºC durante o jogo. O técnico do Atlético, Paulo César Carpegiani, foi rápido ao perceber que seu time tinha dificuldades para sair. Sacou o lateral-esquerdo Bruno Costa, que é mais marcador e estava sem função na equipe, pois o palmeirense Márcio Araújo não subia. Entrou o meia Branquinho, que assumiu a função de armar a equipe, empurrando Paulo Bayer mais para a frente. Paulo saiu do meio para cobrar a lateral. Com essas mudanças, o Furacão passou a ter o domínio da bola e a rondar a área palmeirense. No entanto, não chegou a criar jogadas muito perigosas, a não ser em jogadas de bola parada. Paulo Bayer chegou a arriscar algumas faltas, mas todas pararam nas mãos do goleiro Marcos. O segundo tempo começou complicado para o Palmeiras. Logo aos três minutos, o Tadeu disputou bola no meio de campo com Deivid e seu braço atingiu o rosto do adversário. O palmeirense levou o segundo amarelo (ele já havia recebido um no início da partida, por retardar uma cobrança de falta) e, conseqüentemente, o vermelho. Imediatamente, Carpegiani mexeu no time, tirando o próprio Deivid, um volante, para a entrada do atacante Mithyê. Com esse novo jogador e mais o rápido atacante Maikon Leite,que havia entrado no intervalo, na vaga de Guerrón, o Furacão se tornou muito perigoso, sobretudo nas jogadas pela direita. Aos 10, Maikon fez fila, foi à linha de fundo e cruzou para atrás, na direção de Mithyê, que cabeceou firme, obrigando Marcos a fazer ótima defesa. As mudanças deixaram o time paranaense com apenas um volante, Chico, dois meias, Branquinho e Paulo Bayer e dois atacantes, Maikon Leite e Bruno Mineiro. Se por um lado o gol de Marcos era mais ameaçado, por outro havia espaços para o Palmeiras contra-atacar. E foi assim que o Verdão matou o jogo. Aos 17, Edinho arrancou livre pelo meio e avançou em direção à área até ser brecado com falta. Na cobrança, Marcos Assunção acertou o travessão. Aos 31, Tinga acertou um precioso passe para Ewerthon, que havia entrado há poucos minutos, no lugar de Luan. O atacante recebeu sozinho, já dentro da área, e chutou forte, de pé direito, ampliando o placar.

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