O Palmeiras tomou atitude em busca de evitar novos problemas de violência contra o elenco. O clube identificou alguns agressores dos jogadores na Argentina e prestou queixa na polícia em busca de amedrontar os vândalos.
O departamento jurídico do clube foi acionado para auxiliar no caso. Imagens foram anexadas ao documento de queixa. Os dirigentes acreditam que nenhuma punição aconteça, já que o atrito aconteceu em solo argentino. No entanto, a intenção era agir contra os integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde.
?Estamos dando sequência ao que falamos contra os torcedores. A situação vai continuar desse jeito até que esses irresponsáveis sejam enquadrados?, disse o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro.
?Foram fichados, entregamos material aos policiais, e agora fizemos a nossa parte. O Palmeiras não quer relacionamento algum com eles?, complementou.
Após o atrito na quinta-feira passada, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, disse esperar por punição dos agressores dos jogadores do time, e mandou um recado ao dizer para todas as uniformizadas do clube de que elas não terão mais regalias da diretoria.
Na quinta-feira pela manhã, no Aeroporto da Argentina, os jogadores entraram em conflito com 15 torcedores ligados à Mancha Alviverde que cobraram o time após a derrota de 1 a 0 para o Tigre, em Victoria, na noite anterior, pela Libertadores. Valdivia foi o maior alvo de provocações, e chegou a se refugiar no banheiro do aeroporto. O goleiro Fernando Prass se feriu na cabeça.