Juan Carlos Osório, técnico do México, foi só elogios na entrevista da véspera do jogo contra o Brasil, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Mostrando amplo conhecimento sobre os comandados de Tite, ele falou por mais de uma vez que enfrentará a melhor seleção do mundo na próxima segunda-feira, a partir das 11h (de Brasília), mas avisou que não abrirá mão do seu estilo ofensivo.
Durante o tempo em que esteve treinando o São Paulo, o colombiano enfrentou o Corinthians de Tite e disse que aproveitará seus conhecimentos para o jogo desta segunda.
"Nós vamos colocar um mínimo de cinco jogadores ofensivos. No máximo quatro ofensivos e um que cumpre função mista. Nós sabemos que todos são capazes de atacar e gerar perigo ao Brasil. Tomara que controlemos o jogo e fiquemos com a bola para igualar a quantidade de jogadores no último terço de campo", analisou.
"Vamos tratar de tomar as medidas para também ter vantagem defensiva. O Brasil é um grande time, é o melhor do mundo. Coletivamente, todos os jogadores têm capacidade de controlar bem a bola. Tem muito jogo coletivo, como são Espanha e Alemanha. E eles têm três coisas fundamentais: Paulinho, Coutinho e Neymar. Tem o Willian também. Todos são incríveis. E eles ainda têm laterais que controlam o jogo, a solidez defensiva de Casemiro e um treinador de alto nível”, completou o colombiano.
Durante a semana, Guardado, capitão do México, pediu atenção dos árbitros de vídeo com as simulações de Neymar e disparou que o camisa 10 gosta de se atirar. Neste domingo, Osório foi perguntado sobre a mesma questão e evitou entrar em polêmica, afirmando apenas que espera ter um jogo limpo.
"Espero pelo bem do jogo e pelo fair play que haja um bom árbitro. Não vou começar a criticar alguém. Neymar é excelente e espero que o jogo seja justo e limpo. Vamos fazer o melhor de nós e focar no jogo em si", afirmou.