A premiação em dinheiro para os atletas que conquistarem o pódio durante as Olimpíadas de Paris já foi definida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os valores mais altos vão, claro, para os medalhistas de ouro: os atletas que vencerem disputas individuais vão levar R$ 350 mil para casa.
Mas nem sempre o prêmio em dinheiro é a principal conquista do competidor: subir no pódio de uma Olimpíada também significa avançar alguns degraus em termos de reconhecimento e oportunidades — o que, consequentemente, pode se refletir na segurança financeira.
O surfista Italo Ferreira, por exemplo, considera os Jogos de Tóquio, em 2021, um "divisor de águas" na vida dele. O surfista levou o ouro justamente na edição que marcou a estreia do esporte como modalidade olímpica. "Isso fica na memória de todos", diz.
Cada uma das categorias tem um valor específico de premiação. No caso das categorias "grupo" e "coletiva", há um valor total definido a ser pago, que será dividido entre os medalhistas de forma igualitária, independentemente de serem titulares ou reservas.
Outro ponto importante sobre os valores: os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação — ou seja, eles recebem por cada prova premiada.
Naquele ciclo, que envolve também os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022, o Comitê Olímpico do Brasil desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.
O avanço na remuneração também está conectado ao desempenho esportivo. Segundo o COB, melhores resultados nas principais competições do calendário olímpico — que incluem os Jogos Sul-americanos, Pan-americanos e as próprias Olimpíadas — significam aumento nos investimentos.