O legado do pai: Bia Souza brilha no tatame e leva o nome da família ao topo do pódio

Inspirada por seu pai, que também era atleta de judô, Bia alcançou o primeiro lugar do pódio na categoria acima de 78 kg.

Bia chora de emoção após conquistar o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de Paris | Jack Guez / AFP
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Beatriz Souza saiu de Itariri, no interior de São Paulo, aos 13 anos, para se tornar campeã olímpica aos 26 nos Jogos de Paris. Nesta sexta-feira, a judoca superou a israelense Raz Hershko nos tatames da Arena Champ-de-Mars, conquistando a medalha de ouro, a primeira do Brasil nesta edição das Olimpíadas.

Exemplo na família

Inspirada por seu pai, que também era atleta de judô, Bia alcançou o primeiro lugar do pódio na categoria acima de 78 kg. Ela venceu a israelense em uma final equilibrada, aplicando um belo waza-ari.

Em sua estreia nos tatames da Arena Champ-de-Mars, Bia precisou de pouco mais de 40 segundos para aplicar um ippon em Izayana Marenco, da Nicarágua, e avançar às quartas de final. Em seguida, superou a sul-coreana Hayun Kim no golden score. Nas semifinais, derrotou a francesa Romane Dicko, líder do ranking mundial, garantindo sua vaga na grande final.

Apesar de ser sua primeira aparição em Olimpíadas, Beatriz Souza chegou a Paris como uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil. Quinta colocada no ranking mundial, a judoca já tinha dois pódios em Mundiais e foi eleita a melhor do ano pelo COB em sua modalidade no ano passado.

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