A seleção feminina de futebol do Brasil superou as expectativas ao chegar à final dos Jogos Olímpicos, mas foi derrotada pelos Estados Unidos por 1 a 0 neste sábado, 10 de agosto, no Parc des Princes, ficando com a medalha de prata.
O Brasil superou adversidades e se reinventou na competição, crescendo nos mata-matas apesar dos desfalques, incluindo a suspensão da capitã Marta. Após as vitórias contra França e Espanha, a Seleção entrou confiante na final, criou boas chances, mas não manteve o ritmo no segundo tempo e acabou sofrendo o gol.
TERCEIRA MEDALHA DE PRATA
A campanha do Brasil nas Olimpíadas de Paris surpreendeu. Após uma primeira fase decepcionante, a equipe se recuperou e, mesmo sem Marta, suspensa por duas partidas, eliminou França e Espanha com autoridade nas quartas e semifinais.
Com a derrota, a Seleção feminina conquista sua terceira medalha de prata em Olimpíadas, após os pódios em Atenas 2004 e Pequim 2008. As norte-americanas, por sua vez, alcançam seu quinto ouro, além de já terem uma prata e um bronze.
COMO FOI O PRIMEIRO TEMPO
A primeira grande chance do Brasil na final foi com Ludmila, que, após tabelar com Jheniffer, chutou fraco para Naeher. Aos 15 minutos, Ludmila abriu o placar, mas o gol foi anulado por impedimento. O Brasil também pediu pênalti aos 21, mas a revisão de vídeo não confirmou.
Os Estados Unidos chegaram com perigo aos 25 minutos, mas Lorena fez uma boa defesa em chute de Swanson. Apesar da pressão americana, o Brasil dominava e quase marcou no fim do primeiro tempo, aos 46 minutos, quando Gabi Portilho teve seu chute defendido por Naeher.
SEGUNDO TEMPO
O Brasil começou o segundo tempo mal e sofreu um gol aos 11 minutos, quando Swanson chutou cruzado e rasteiro sem chances para Lorena. O time não conseguiu manter o bom desempenho da primeira etapa e não ameaçou a defesa americana. Mesmo em desvantagem, a equipe teve dificuldade em criar oportunidades. Aos 43 minutos, Marta cobrou uma falta sem sucesso, mandando a bola por cima do travessão. Já aos 48, Adriana cabeceou para as mãos da goleira dos EUA após um cruzamento.
(Com informações do Gazeta Esportiva)