Assim como na última edição em Tóquio, quando surfe e skate fizeram sua estreia nas Olimpíadas, os Jogos de Paris vão marcar a inclusão de duas novas modalidades: Breakdance e Canoagem Slalom Extremo.
A canoagem nas Olimpíadas é tradicionalmente dividida em Velocidade e Slalom. A Velocidade é uma corrida em trajeto direto, popular entre os brasileiros pelos feitos de Isaquias Queiroz. Já o Slalom consiste em um percurso com “portões” que os atletas devem atravessar sem cometer penalidades, como pular ou perder portões, no menor tempo possível.
prova
Na Canoagem Slalom Extremo, duas a quatro embarcações competem simultaneamente para ver quem completa o trajeto primeiro. Diferente dos eventos tradicionais, essa prova se assemelha a uma corrida pelo circuito.
Os atletas devem passar por portas verdes (a favor da correnteza) e vermelhas (contra a correnteza), sem tocar nos obstáculos. Em uma parte de maior profundidade, o canoísta ainda precisa fazer um giro de 360 graus.
A inclusão da Canoagem Slalom Extremo foi motivo de celebração para o Brasil, que tem grandes atletas na modalidade. Ana Sátila, no feminino, e Pepê Gonçalves, no masculino, estão classificados. Ana foi campeã mundial em 2018, enquanto Pepê conquistou a medalha de ouro na Copa do Mundo de 2020.
Quais são as regras da Canoagem Slalom Extremo?
Na Canoagem Slalom Extremo, os competidores têm a liberdade de tocar nas portas e nos outros caiaques, sendo permitidas muitas manobras. No entanto, há duas regras essenciais: não se pode perder um portão nem deixar de realizar qualquer parte do percurso.
Quais são os equipamentos?
O equipamento principal é o caiaque, onde o atleta fica sentado. Um apoio para os pés é utilizado para ajudar na transferência de força durante a remada, que é feita com um remo de duas pás.