Uma marca histórica. Um último suspiro. Sebastian Vettel conquistou no sábado (28) a pole-position do GP do México, a 50ª da sua carreira na F1. O tetracampeão tem no México uma improvável chance de salvar o primeiro match-point em favor de Lewis Hamilton, que só precisa terminar a corrida no Hermanos Rodríguez em quinto para comemorar o título da temporada. Para Vettel, não basta apenas vencer, mas também torcer para um revés do rival, que ainda não zerou em 2017.
O GP do México acontece neste domingo, com largada prevista para 17h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal SporTV 2 e narração de Galvão Bueno. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO, em TEMPO REAL e 'in loco' com a jornalista Evelyn Guimarães direto do Autódromo Hermanos Rodríguez.
Saiba como foi o treino classificatório do GP do México de F1
A definição do grid de largada começou com um piloto a menos. Pierre Gasly segue sua sina de azar iniciada na semana passada em Suzuka e sequer pode buscar um tempo de volta nesta tarde. Tudo por conta de um problema no motor durante o terceiro treino.
A expectativa estava toda em cima ds três principais equipes do grid, uma vez que a grande marca do fim de semana até então foi o equilíbrio de forças. A Ferrari levou seus pilotos à pista com pneus supermacios. Logo, Vettel e Räikkönen protagonizaram a momentânea dobradinha vermelha no México, enquanto Sergio Pérez, via rádio, agradecia ao público mexicano "pelo apoio e carinho durante o fim de semana. Estou dando o melhor de mim. Obrigado a todos de coração", disse o 'Checo' enquanto guiava seu Force India diante da multidão no Hermanos Rodríguez. Foi um dos grandes momentos da tarde.
Logo depois, era a vez de a Mercedes acelerar, mas com os ultramacios. Hamilton tomou a ponta do Q1 com 1min17s518, 0s060 mais rápido que Valtteri Bottas. Os carros da Red Bull vieram também com supermacios e andaram próximos aos tempos da Mercedes. Verstappen marcou 1min17s630, apenas 0s112 atrás da marca de Hamilton. Ferrari e Red Bull estavam bem próximas aos tempos da Mercedes, que por sua vez contava com um pneu mais rápido.
Alonso, que não rendeu bem no treino da manhã, conseguiu encaixar uma boa volta e subiu para quinto. Com ultramacios, o bicampeão colocou a McLaren a apenas 0s285 da marca de Hamilton, que de fato não impressionava. Lamentável, no caso de Alonso, somente a punição por troca de motor, que por antecipação o colocava no fim do grid.
Em conversa com o engenheiro, Hamilton queixava-se de pequenas falhas no motor, o que já aconteceu no terceiro treino livre. Tal fato poderia justificar porque seu tempo não era tão bom, ainda que fosse apenas o Q1. Outro que tinha problemas no motor era Alonso, mais precisamente no sistema de turbo. Só que o espanhol, que já tinha um tempo suficientemente bom para avançar à segunda parte do treino, melhorou ainda mais sua volta com 1min17s710, subindo para um excepcional quinto. Os eliminados foram, além de Gasly, Romain Grosjean, Kevin Magnussen, Pascal Wehrlein e Marcus Ericsson. Massa fechou o Q1 em 12º.